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http://hdl.handle.net/11144/3258
Title: | Chipre: De Conflito Intra-estadual a Problema Diplomático Internacional |
Authors: | Amaral, Joana Veloso Brandão, Ana Paula |
Keywords: | Chipre Mediação Internacional Peacemaking |
Issue Date: | 16-Nov-2011 |
Publisher: | OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa |
Abstract: | Cinco décadas decorreram desde o espoletar do confl ito cipriota. Apesar da ausência de episó- dios de violência, o como e o porquê de a reunifi cação não ser ainda uma realidade permanece o principal problema a resolver e a questão em torno da qual o debate prospectivo acerca de uma solução para a questão do Chipre se centra. Confl ito, defi nido como estado de guerra aberta, não ocorre no Chipre desde 1974, no entanto subsiste no seu estado psicológico e sociológico, tendo vindo a constituir-se um importante problema para o qual a comunidade internacional procura solução. Porque os nacionalismos cipriotas não procuram a independência mas a união de território com a Grécia e a Turquia, o arranjo consocionalista de partilha de poder gerado aquando da independência veio inculcar o elemento étnico na estrutura política do país. O Chipre pós-colonial constitui-se um Estado mas não uma Nação. A guerra, por seu lado, institucionalizou a relação adversarial e de desconfi ança entre comunidades, a qual se impregna no processo de paz enquanto as comunidades disputam apoio para a sua causa na esfera internacional. Iniciativas de mediação levadas, sobretudo, a cabo pelas Nações Unidas, mas também pelos Estados Unidos, têm evitado a re-escalada do confl ito mas, no entretanto, a UNFICYP transforma-se numa das mais longas missões de paz e um acordo de paz continua sem existir. As comunidades que fundaram a República do Chipre em 1960 vivem hoje em total separação geográfi ca. A sul da “Green Line”, a República do Chipre permanece sob governação exclusiva dos cipriotas gregos desde 1963 e, a norte, os cipriotas turcos administram a auto-proclamada República Turca do Norte do Chipre (RTNC) desde 1983. O Chipre assumirá a presidência da UE no segundo semestre de 2012 quando, desde a recusa do “Annan Plan” em 2004, apenas o sul cipriota grego tem usufruído da condição de EstadoMembro. Entretanto, a adesão da Turquia e da RTNC assume-se como a questão central das negociações de paz, alongando o caminho para chegada a uma solução. |
Peer Reviewed: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/11144/3258 |
ISBN: | 978-989-8191-53-3 |
Publisher Version: | http://observare.autonoma.pt/conference/images/stories/conference%20images%20pdf/S1/Joana_Amaral_Ana_Paula_Brandao.pdf |
Appears in Collections: | I CONGRESSO INTERNACIONAL DO OBSERVARE |
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