Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11144/151
Title: Reconstrução do aterro. Espaços de água, de sol e de sombra na margem de Lisboa
Authors: Macedo, Maria de Vasconcelos Cabral Bravo de
Advisor: Lobo, Inês
Carvalho, Ricardo
Keywords: Plataforma
Habitar
Margem de Lisboa
Espaços de água
Issue Date: 2012
Abstract: A cidade de Lisboa e o rio conservaram desde sempre uma relação muito intensa entre trocas e movimentos que tinha como génese a água. Dos areais, muitos acabam por consolidar matérias territoriais de carácter mais permanente, consolidados e sedimentados pelo tempo e pelo espaço e modelados pelo Homem; primeiro por questões higienistas e mais tarde pelo acelerado crescimento das actividades portuárias e fabris. Esta nova matéria territorial conquistada à água, sedimenta e consolida sob a forma de aterros, são novos territórios da cidade. Aquilo que foi construído para uma grande actividade portuária e fabril, surge agora vazio de indústria e com novos tipos de ocupação. É uma grande faixa de terra separada da cidade pela linha de comboio e do rio pelo muro de lioz onde se observa uma vontade de as pessoas chegarem fisicamente à água. O projecto pretende criar um tanque com água do rio controlada em continuidade com o desenho da linha de costa existente, onde a linha de pedra se transforme em rampa para mergulhar. Agarrada a esta linha propõe-se a reconstrução do chão vazio do aterro, tornando-se mais uma camada de tempo e de história no palimpsesto que é Lisboa. Em cima, propõe-se um grande chão com vários acontecimentos e de apoio ao tanque exterior, para muita gente, de sol e de relação com a cidade e o rio. Por baixo, espaços de água interiores, de sombra e de refúgio. Um grande espaço com acontecimentos públicos e sociais para a cidade onde o individuo e a multidão, o público e o individual, o sol e a sobra, a água e o calor, o barulho e o silêncio, a confusão e o vazio são acolhidos, possibilitando uma ocupação livre, informal e expontânea. Esta ideia da plataforma, de construir sobre aquilo que existe, em continuidade com a envolvente e ao mesmo tempo criando lugares de excepção, é um tema intemporal. Vem desde as construções das culturas pré-colombianas até às actuais, sustentando a possibilidade deste tipo de construção na margem de Lisboa.
URI: http://hdl.handle.net/11144/151
Appears in Collections:BUAL - Dissertações de Mestrado
DA - Dissertações de Mestrado

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