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http://hdl.handle.net/11144/3921
Título: | Entre margens |
Autor: | Reis, Cristina |
Palavras-chave: | Território Paisagem Palimpsesto Memória Viagem |
Data: | Jun-2018 |
Editora: | CEACT/UAL |
Citação: | REIS, Cristina – ENTRE MARGENS. Estudo Prévio 13. Lisboa: CEACT/UAL - Centro de Estudos de Arquitetura, Cidade e Território da Universidade Autónoma de Lisboa, 2017. ISSN: 2182-4339 [Disponível em: www.estudoprevio.net]. DOI: https://doi.org/10.26619/2182-4339/13.4 |
Resumo: | “Un atlas de imágenes suele caracterizarse por la coexistência, en la misma lámina, de maneras diferentes de representar un lugar: el paisage se ve entonces “criticado” por la cartografia, y el próprio mapa “criticado” por un montage de detalles fotográficos inesperados. Es una manera de ver el mundo, de recorrelo según puntos de vista heterogéneos associados unos com otros” (Didi-Huberman, 2011). É através do conceito de atlas que o presente ensaio se constitui, ou seja, sob “uma forma visual de conhecimento” nas palavras de Didi-Huberman (Atlas: Cómo llevar el mundo a cuestas? 2011). A partir de um conjunto de elementos gráficos, como mapas, desenhos e fotografias, realizámos e adquirimos diferentes leituras em torno de um tema central, que tudo incorpora, o território. A concretização deste ensaio emerge de um trabalho de análise, compreensão e interpretação das distintas camadas de história inscritas no território português e na sua leitura como palimpsesto. Esta leitura e consequente reflexão permitir-nos-á, olhar e entender o território que nos envolve, percecionar o que o identifica, o que o caracteriza e o transformou. Analisar o território enquanto palimpsesto, no discurso da arquitetura, significa compreendê-lo em toda a sua plenitude, conhecer cada camada que faz dele aquilo que vemos à superfície. Enquanto ferramenta de análise de um dado lugar, permite-nos entender de que forma podemos usar o conhecimento obtido, no desenvolvimento de estratégias de intervenção e produção de arquitetura. O território contém registada a presença do ser humano sobre um lugar, este conhecimento dota o arquiteto de um maior domínio sobre o que existiu e o que existe. Através da arquitetura, pode estabelecer-se uma relação de continuidade entre o passado e o presente, ao revelar aspetos do lugar que foram obliterados pelo tempo ou pela ação humana. A arquitetura pode ser assim, um meio para a qualificação ou regeneração de um lugar. O termo território assume, por isso, um lugar de destaque. Procurou-se entendê-lo nas suas diferentes dimensões, como o construímos, como o representamos, como nos relacionamos com ele e como o percecionamos. Paralelamente a esta compreensão do território português, foi possível ver outras abordagens de autores diferenciados, que viram na viagem, formas de entender e conhecer os distintos valores naturais e culturais presentes no nosso país, pois foi a viajar que sobre ele se escreveu, se fotografou, se retratou e se divulgou. Estas formas de recolher e difundir informação, foram instrumentos essenciais na revelação e eternização do território num determinado momento, foram as ancoragens preliminares para a compreensão do espaço português e, permitiram, em última análise, a realização do presente ensaio. |
Revisão por Pares: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/11144/3921 |
metadata.dc.identifier.doi: | https://doi.org/10.26619/2182-4339/13.4 |
ISSN: | 2182-4339 |
Versão do editor: | http://www.estudoprevio.net/artigos/89/entre-margens |
Aparece nas colecções: | ESTUDO PRÉVIO - 13 [verão 2018] |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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