Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11144/6556
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dc.contributor.authorRamahete, Filipa-
dc.contributor.authorCaria, João-
dc.date.accessioned2023-07-26T09:12:12Z-
dc.date.available2023-07-26T09:12:12Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.issn2182-4339-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/6556-
dc.description.abstractPor volta dos anos 80, em Portugal, seguindo uma tendência que já era observável em muitas cidades europeias, assistiu-se à mudança de paradigma de atração das cidades, passando da fase centrípeta (onde a cidade atraía as pessoas para o seu centro) para uma fase centrífuga (onde a cidade se expandiu num movimento horizontal e disperso).Desde então, até aos dias de hoje, verifica-se que muitos desses subúrbios cresceram sem plano e sem nenhuma ambição de ordenamento do território, o que resulta num território expandido, disperso e descoordenado. Apesar do esforço de algumas iniciativas para a resolução de várias zonas periurbanas, a verdade é que a maior parte resultou em arranjos pontuais de algumas cidades médias e não apontou nenhuma resolução para a desconectividade dos vários polos suburbanos, ainda dependentes da cidade-mãe. A figura do planeador – seja ele urbanista ou arquiteto – está frequentemente distante de qualquer discussão sobre os subúrbios, resultando na produção de instrumentos de gestão territorial sem “conceito”, o que resulta numa sobreposição de instrumentos que não ajudam a resolver efetivamente os problemas, criando contradições crescentes. Mesmo em termos de produção arquitetónica, são poucos os arquitetos autores que recebem encomendas situadas nos subúrbios, gerando um mito profissional de que “não dá para fazer nada de jeito” sem ser nas cidades – excluindo, é claro, casas de férias ou de fim de semana, em espaços bucólicos. Neste contexto, o alargamento da discussão, e a possível desmistificação dos subúrbios, é dificultado pela ambiguidade e dispersão que o conceito é capaz de assimilar. O subúrbio tornou-se uma palavra capaz de integrar e significar espaços completamente díspares como o bairro segregado(r), a periferia, os limites da cidade, os bairros-dormitórios, as zonas industriais, cidades-satélite, arrabaldes, garden cities, cidade informal, não-lugar, ou, territórios periurbanos. De um modo geral e aglutinador, podemos afirmar que a palavra subúrbio augura algo impreciso, em processo de se tornar tangível e reconhecível; algo que ao longo dos anos foi sendo utilizado para arrumar uma série de territórios indefinidos, ou que estavam a começar a ser entendidos; algo que é difuso e complexo. Porém, temos de enfrentar estes novos territórios, com uma proatividade positiva, procurando novos conceitos operacionais e aprofundando o nosso conhecimento das diferentes situações reais, para que possamos compreender melhor os vários tipos de subúrbios, e atuar sobre eles da melhor maneira possível. Esperamos que este número UM do Estudo Prévio seja um contributo para o debate em torno desta extensa problemática que vagueia no inconsciente de todos nós e que se consiga transformar os subúrbios em territórios férteis que promovem soluções para o “bem-estar e bem-ser” do ser humano.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherCEACT/UALpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectRevista Estudo Préviopt_PT
dc.subjecteditorialpt_PT
dc.subjectarquiteturapt_PT
dc.subjectsubúrbiopt_PT
dc.titleEstudo Prévio 1 – Arquiteto Subúrbio - Editorialpt_PT
dc.typeannotationpt_PT
degois.publication.firstPage1pt_PT
degois.publication.lastPage2pt_PT
degois.publication.locationLisboapt_PT
degois.publication.titleEstudo Préviopt_PT
degois.publication.volume1pt_PT
dc.peerreviewednopt_PT
Aparece nas colecções:ESTUDO PRÉVIO - 01 [primavera 2012]

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