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dc.contributor.authorSoromenho-Marques, Viriato-
dc.date.accessioned2017-11-10T16:10:48Z-
dc.date.available2017-11-10T16:10:48Z-
dc.date.issued2011-11-18-
dc.identifier.isbn978-989-8191-53-3-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/3293-
dc.description.abstractA diplomacia do clima, enquanto componente crucial da política ambiental global estratégica, deve ser medida em função dos dados empíricos e crescente evidência que nos permita uma pequena janela de oportunidade entre 2015 e 2020 para atingir o pico de emissão de gases de efeito de estufa, se queremos evitar um aumento catastrófi co da temperatura média global acima dos 2º C. Um papel menor dos EUA no acordo de partilha de encargos poderá prejudicar seriamente a possibilidade de usar essa janela de oportunidade em tempo útil. As decisões difíceis constituem normalmente o preço a pagar pela liderança. Ninguém no mundo, à excepção da UE – caso a crise da “dívida soberana” se torne um mero problema do passado recente – está actualmente em condições de liderar a tarefa vital de combater as alterações climáticas a nível global. A UE deve esgrimir razões robustas a favor de uma forte redução de emissões nos países desenvolvidos dentro de uma política ampla que inclua uma vasta gama de outras medidas, tais como o investimento em novos sistemas de energias renováveis, efi ciência energética, disseminação de nova tecnologias chave, capacitação, combate à desfl orestação, adaptação efi caz, etc. A EU deveria colocar o princípio da equidade em pé de igualdade com o de fl exibilidade. Contudo, o pior cenário que se nos coloca é a possibilidade de prolongamento infi nito, para além de 2012, de uma guerra diplomática de trincheira sobre a partilha de encargos. Nesse terrível cenário, até o desmantelamento da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas e o retorno a uma situação climática Hobbesiana de “guerra de todos contra todos”, não é de todo impossível. Nesse caso, compete à União Europeia, no exercício da sua responsabilidade de liderança, decidir se o princípio de fl exibilidade não deverá prevalecer sobre o princípio de equidade, a curto prazo, de forma a evitar um desastre total na diplomacia do clima global.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherOBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboapor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectDiplomacia Ambientalpor
dc.subjectProtocolo de Quitopor
dc.subjectalterações climáticaspor
dc.subjectrelações UE-EUApor
dc.titleSerá possível reconstruir a Aliança Ocidental em torno de um Eixo Verde e Climático?por
dc.typearticlepor
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.titleOBSERVARE 1st International Conference - International trends and Portugal's positionpor
dc.peerreviewedyespor
dc.relation.publisherversionhttp://observare.autonoma.pt/conference/images/stories/conference%20images%20pdf/S2/Viriato_S_Marques.pdfpor
Aparece nas colecções:I CONGRESSO INTERNACIONAL DO OBSERVARE

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