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dc.contributor.authorGaspar, Carlos-
dc.date.accessioned2017-11-10T13:03:57Z-
dc.date.available2017-11-10T13:03:57Z-
dc.date.issued2011-11-18-
dc.identifier.isbn978-989-8191-53-3-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/3285-
dc.description.abstractA democracia e a guerra são inseparáveis. A guerra - guerra civil, guerra revolucionária, guerra de independência - esteve na origem dos regimes constitucionais modernos em Inglaterra, na Holanda, na União Americana ou em França. No século passado, as democracias pluralistas travaram guerras sucessivas para sobreviver às revoluções totalitárias e, nos últimos vinte anos, fizeram a guerra contra as tiranias, em nome dos seus valores, para defender a “paz democrática”. As democracias são lentas a entrar em guerra. Para lá das ilusões que possam ter sobre a natureza dos seus inimigos, as comunidades liberais tendem a adiar o momento de decisão e a sua hesitação torna as guerras mais prováveis. As democracias são incapazes de travar a guerra com moderação. A necessidade politica de mobilizar a comunidade nacional costuma ser acompanhada por uma tendência para a demonização dos adversários, que difi culta a intervenção da diplomacia e prolonga os confl itos. As democracias têm grande difi culdade em pôr fi m à guerra. O obstáculo imediato resulta da sua defi nição dos objectivos de guerra : uma democracia só entra em guerra para impedir a repetição do estado de coisas que a forçou a fazer a guerra e, no limite, para pôr fi m à própria possibilidade de voltar a haver uma guerra. A imposição de metas ideais como fi nalidade da guerra implica a derrota total do adversário, obrigado a adoptar os objectivos das democracias, incluindo a transformação do seu regime político. As democracias ocidentais são os vencedores das grandes guerras dos últimos cem anos, mas esse facto não deve esconder a sua incompetência e a sua impreparação para recorrer à guerra com a moderação necessária para garantir a estabilidade internacional.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherOBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboapor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectGuerrapor
dc.subjectDemocraciapor
dc.subjectPaz Democráticapor
dc.titleAs guerras das democraciaspor
dc.typearticlepor
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.titleOBSERVARE 1st International Conference - Internacional Trends and Portugal´s Positionpor
dc.peerreviewedyespor
dc.relation.publisherversionhttp://observare.autonoma.pt/conference/images/stories/conference%20images%20pdf/S1/Carlos_Gaspar.pdfpor
Aparece nas colecções:I CONGRESSO INTERNACIONAL DO OBSERVARE

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