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dc.contributor.authorGanilho, Eduardo Jorge Simões-
dc.date.accessioned2017-11-13T17:31:57Z-
dc.date.available2017-11-13T17:31:57Z-
dc.date.issued2014-07-03-
dc.identifier.isbn978-989-8191-64-9-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/3335-
dc.description.abstractA Primeira Guerra Mundial iniciada em 1914 mudou o mapa da Europa de forma drástica. Os impérios Alemão, Austro-Húngaro, Otomano e Russo desapareceram após o fim do conflito. A tempestade foi violenta, no seu decurso milhões de militares e civis pereceriam em consequência de lutas, fome e epidemias que a acompanharam. Impérios caíram, novos Estados surgiram, e os sistemas sociais foram radicalmente transformados. Mas tais consequências eram dificilmente previsíveis no início do conflito. Mas por que razão deflagrou esta Guerra? Os historiadores tendem a afirmar, que as causas são complexas, sendo um assunto discutido ao longo de várias décadas. Uma causa imediata apontada é o assassinato em Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina, do Arquiduque do Império Austro-Húngaro Francisco Fernando pelo nacionalista sérvio Gavrillo Princip. Contudo, a questão não se resume só a este facto, tendo diversos eventos ao longo da história tido significativa contribuição para o início do conflito. A Primeira Guerra Mundial veio alterar todos os conceitos anteriores de guerra e a tornar a ideia de conflito armado tão terrível que os homens desejaram, seguramente, que ela nunca mais se repetisse. Foi uma guerra que, com o auxílio da tecnologia moderna, causou um nível de destruição jamais imaginado. O certo é que pela primeira vez na História, uma guerra alastra pelo Mundo, destruindo para sempre a antiga ordem. Que lições se retiraram? Não nos podemos esquecer que nas origens da humanidade, a guerra caracterizava-se pela ausência de quaisquer regras; imperava a lei do mais forte ou do mais desleal. Na tentativa de humanizar a guerra, disciplinar os seres humanos nos seus atos de violência armada e proteger aqueles que se encontram em situa- ção perigosa surgiu o Direito Internacional Humanitário, cujo objetivo é proteger a pessoa que se encontra numa situação perigosa, devido à violência causada pela guerra, respeitando, assim, os princípios de humanidade e de dignidade reconhecidos por todas as formas de civilização. Contudo, na luta entre a força e o Direito, este último perde terreno face à primeira. Por outro lado, existirá, também, alguma fragilidade do Direito Internacional Humanitário face às guerras atuais quer hipertecnológicas, quer hipotecnológicas. Mas, isto não constitui um argumento para o menosprezar, a sua violação está em certa medida ligada à ignorância do mesmo. O Direito Internacional Humanitário, acima de tudo é um direito de conciliação e de persuasão. Pretende-se fazer uma reflexão em torno do Direito Internacional Humanitário; para além do impacte que teve a Primeira Guerra Mundial no mesmo, quais as fontes que lhe deram origem, as suas características, campo da sua aplicação, bem como outros aspetos direta ou indiretamente relacionados.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectConflitopor
dc.subjectDestruiçãopor
dc.subjectDignidadepor
dc.subjectDireito Internacional Humanitáriopor
dc.subjectHumanidadepor
dc.subjectPazpor
dc.subjectVidapor
dc.titleDireito Internacional Humanitário: da I Guerra Mundia à actualidade.Uma reflexãopor
dc.typearticlepor
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.titleOBSERVARE 2nd International Conference - World War and international Relationspor
dc.peerreviewedyespor
dc.relation.publisherversionhttp://observare.autonoma.pt/conference/images/2nd_conference_2014/livro_actas_2014/eduardo_ganilho.pdfpor
Aparece nas colecções:II CONGRESSO INTERNACIONAL DO OBSERVARE

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