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http://hdl.handle.net/11144/3329
Registo completo
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Pintassilgo, Joaquim | - |
dc.date.accessioned | 2017-11-13T17:07:44Z | - |
dc.date.available | 2017-11-13T17:07:44Z | - |
dc.date.issued | 2014-07-03 | - |
dc.identifier.isbn | 978-989-8191-64-9 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11144/3329 | - |
dc.description.abstract | O discurso republicano produzido em Portugal na transição do século XIX para o século XX enfatizou a figura do cidadão-soldado como parte do culto cívico da Pátria então fomentado em alternativa às crenças e rituais do catolicismo. Na sequência da implantação da 1ª República, em 5 de outubro de 1910, foi desenvolvido nas escolas primárias um projeto tendo em vista a Instrução Militar Preparatória (IMP) dos jovens portugueses. Para além da preparação militar dos futuros cidadãos, que lhes permitiria, se necessário, defender a Pátria de armas na mão em caso de perigo, esta área curricular tinha, igualmente, entre os seus objetivos conduzir esses jovens à aquisição e interiorização de um conjunto de valores e competências consideradas essenciais. O cidadão ideal da nova República deveria ser ordeiro, disciplinado, moralmente exemplar e fisicamente capaz de afrontar a dureza e as necessidades da guerra, para além de amante incondicional da sua Pátria. A preparação militar surgia, assim, fortemente articulada tanto com a educação física, para cujo desenvolvimento contribui numa fase inicial, como com a educação moral e cívica, de pendor laico, fomentada no período. Está, igualmente, na base da exibição ritual de batalhões escolares no espaço público em momentos de festividade cívica. O contexto belicista que então emerge, associado, a partir de 1916, à própria participação portuguesa na Grande Guerra, criou um ambiente favorável à proliferação dos discursos propagandeando as virtudes educativas da formação militar. Esse contexto contribuiu também, por outro lado, para inspirar o desenvolvimento, no campo pedagógico, de um conjunto de discursos de sentido contrário. Muitos educadores, designadamente alguns dos mais ligados ao movimento da Escola Nova, surgiram como arautos das posições pacifistas que começavam a proliferar no seio do associativismo internacionalista docente e que tiveram amplas repercussões em Portugal. O presente texto tem, assim, como objetivos: analisar o projeto de militarização da juventude escolar fomentado pelo republicanismo português na fase inicial da República; refletir sobre a polémica desenvolvida no campo educativo português à volta desse projeto e tendo como principais termos formar o “cidadãosoldado” ou “educar para a paz | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | republicanismo | por |
dc.subject | patriotismo | por |
dc.subject | cidadão-soldado | por |
dc.subject | Escola Nova | por |
dc.subject | educação para paz | por |
dc.title | Educar para a guerra ou educar para a paz: o debate no campo pedagógico português nas primeiras décadas do século XX | por |
dc.type | article | por |
degois.publication.location | Lisboa | por |
degois.publication.title | OBSERVARE 2nd International Conference - World War and international Relations | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.relation.publisherversion | http://observare.autonoma.pt/conference/images/2nd_conference_2014/livro_actas_2014/joaquim_pintassilgo.pdf | por |
Aparece nas colecções: | II CONGRESSO INTERNACIONAL DO OBSERVARE |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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joaquim_pintassilgo.pdf | 374,6 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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