Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11144/3238
Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorRato, Helena-
dc.date.accessioned2017-11-02T17:45:52Z-
dc.date.available2017-11-02T17:45:52Z-
dc.date.issued2011-11-16-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/3238-
dc.description.abstractVivemos uma crise que é sistémica porque: atinge os principais sectores de actividade, engendrando um círculo vicioso em que as disfunções do sistema se auto alimentam e se auto propulsionam, a economia deixou de ser um factor orientado para a criação de bemestar e de coesão social, as políticas económicas orientam-se por dogmas que ameaçam os alicerces do próprio sistema democrático, o investimento financeiro deixou de privilegiar o aumento de ganhos de produtividade passando a priorizar os ganhos especulativos, um dos princípios básicos da economia capitalista, a saber, o lucro é a contrapartida do risco, foi pervertido com a nacionalização das enormes e incontroláveis perdas registadas pelos grandes grupos financeiros privados, o retorno do investimento em capital humano está a ser desperdiçado, a ordem jurídica internacional, factor de sustentabilidade da cooperação, da paz e dos direitos humanos está a ser continuamente violada. Portugal, país periférico no contexto europeu, continuando a apresentar diversos desequilíbrios estruturais que dificultam a progressão para o desenvolvimento sustentável, registou nas últimas duas décadas avanços notáveis, em particular, no âmbito da construção de infra-estruturas e da formação de capital humano e, embora menos visíveis, no desenvolvimento do potencial científico, na capacidade de inovação tecnológica e nas energias renováveis. Contudo, estes avanços e os benefícios daí decorrentes estão ameaçados pela lógica economicista, de tipo neo-colonial, imposta pelo directório dos países dominantes na sequência da crise sistémica cujo eixo fulcral teve origem nesses mesmos países. Numa perspectiva estratégica, Portugal tem dois principais eixos de actuação para fazer face às ameaças: contribuir para a identificação da génese da crise sistémica a fim de se identificarem as políticas adequadas à sua resolução, desenvolver a cooperação com os países que têm conseguido navegar, evitando os escolhos que conduziram à crise.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherOBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboapor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectcrise sistémicapor
dc.subjectPortugal,por
dc.subjectestratégiapor
dc.subjectconhecimentopor
dc.subjectcooperaçãopor
dc.titlePortugal - como navegar evitando os escolhos da crise sistémicapor
dc.typearticlepor
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.titleI Congresso Internacional OBSERVARE - As Tendências Internacionais e a posição de Portugalpor
dc.peerreviewednopor
dc.relation.publisherversionhttp://observare.autonoma.pt/conference/images/stories/conference%20images%20pdf/S1/Helena_Rato.pdfpor
Aparece nas colecções:I CONGRESSO INTERNACIONAL DO OBSERVARE

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Helena_Rato.pdf248,43 kBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.