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dc.contributor.authorTostões, Ana-
dc.date.accessioned2017-03-06T15:52:39Z-
dc.date.available2017-03-06T15:52:39Z-
dc.date.issued2016-06-
dc.identifier.issn2182-4339-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/2984-
dc.description.abstractA receção e, hoje em dia, a reinterpretação da arquitetura do Movimento Moderno implica a preservação física, concetual e identitária. Quando falamos da África colonial o paradoxo surge pelo facto da arquitetura do Movimento Moderno conter em si a pulsão de uma afirmação ideológica de liberdade e valores democráticos já que, como considera Udo Kultermann (1927-2013), a “arquitetura do Movimento Moderno fazia parte da ideologia colonial, na medida em que serviu exclusivamente a minoria branca”. A questão é a de compreender como é que esta expressão moderna pôde então ser um veículo de colonização e dominação. Como Anatole Kopp defendeu, a arquitetura moderna não é uma estética, mas a proposta de um melhor quadro de vida para todos.Temos a consciência que vivemos num período pós-colonial. Por outras palavras, somos antigas colónias ou países colonizadores que atravessam uma era pós-colonial. Creio que a mais estimulante aproximação ao tema se faz através de conceitos como identidade, memória e troca. Portugal manteve um regime colonial ao longo do séc. XX até meados dos anos 70. Este passado colonial talvez seja ainda muito recente, até agora, demasiado próximo para uma adequada análise crítica e histórica. Talvez por isso, em termos de bibliografia, a experiência da moderna arquitetura nas colónias portuguesas começa agora a ser estudada para além das fronteiras atuais do país.por
dc.description.abstractReception and interpretation of architecture from the Modernist Movement today involves its physical, conceptual and identity preservation. When we discuss colonial Africa, the paradox derives from the fact that architecture during the Modernist Movement already included an ideological affirmation of freedom and democratic values, since, as Udo Kultermann (1927-2013) stated, “arquitetura do Movimento Moderno fazia parte da ideologia colonial, na medida em que serviu exclusivamente a minoria branca” 1 . The issue is to understand how this modern expression could also be a means of colonization and domination. As Anatole Kopp advocated, modern architecture is not aesthetics but a proposal of a better way of life for all 2 . We are aware that we live in a post-colonial world. In other words, we are former colonies or colonizing countries in a post-colonial era. I believe that the most interesting approach to the issue is through analysis of concepts such as identity, memory and exchange 3 . Portugal kept the colonial regime until the mid-1970s. The colonial past is perhaps rather recent and too close for critical and historical analysis. That is probably why, in terms of literature, the experience of modern architecture in Portuguese colonies is now starting to be discussed outside the country.-
dc.language.isoporpor
dc.publisherCEACT/UALpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/por
dc.subjectmovimento modernopor
dc.subjectarquiteturapor
dc.subjectidentidadepor
dc.subjectpós-colonialpor
dc.subject“roças”-
dc.subjectLusophone-
dc.subjectarchitecture-
dc.subjectSão Tomé and Príncipe-
dc.titleVisões Cruzadas. Um Laboratório de Arquitetura entre Global e Localpor
dc.titleCrossed Visions: An Architecture Lab between Glocal and Local-
dc.typearticlepor
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.titleESTUDO PRÉVIO - Revista do Centro de Estudos de Arquitectura, Cidade e Território da Universidade Autónoma de Lisboapor
degois.publication.volume9por
dc.peerreviewedyespor
Aparece nas colecções:ESTUDO PRÉVIO - 09 [verão 2016]

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