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dc.contributor.authorBarata, Pedro Silva-
dc.date.accessioned2017-01-16T16:02:02Z-
dc.date.available2017-01-16T16:02:02Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.isbn978-989-8191-62-5-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/2857-
dc.description.abstractA Geórgia, o mais pró-ocidental dos três Estados do Cáucaso do Sul, marcou esta sua postura logo após a sua independência em 1992 ao decidir orientar a sua política externa rumo à admissão das estruturas euro atlânticas – NATO e UE – num claro sinal de afastamento da influência russa, de imediato compreendido por esta como uma ingerência – ameaça – do Ocidente naquilo que ainda hoje considera ser o seu near abroad. Tendo como base o conceito de balance of threat de Stephen Walt, de que a perceção da ameaça aumenta com a proximidade, esta postura georgiana tem contribuído para relações marcadamente tensas entre as partes1 (Barata, 2014:16). Este atrito teve o seu ponto alto em agosto de 2008 quando a Geórgia, através do uso da for- ça, tentou recuperar os territórios das regiões autónomas da Abecásia e da Ossétia do Sul, com clara desvantagem para a parte georgiana, dado que, pela primeira vez após a invasão do Afeganistão em 1979, os russos invadiram o território georgiano e em dez dias garantiram a segurança da Abecásia e abriram uma segunda frente na Ossétia do Sul, colocando inúmeras questões à Geórgia se porventura vier a recuperar estas duas regiões (Burns, 2009: 116). O resultado foi o adiamento da resolução dos conflitos e o agravamento no relacionamento entre a Geórgia e a Rússia, refor- çando a ideia de que o potencial de conflito nesta região – uma espécie de “no peace, no war” – não diminuiu, bem pelo contrário, e de que os conflitos regionais poderão ter repercussões imprevisíveis, provocando um adiamento da entrada georgiana nas estruturas euro atlânticas.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherOBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboapor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectRelações internacionaispor
dc.subjectGeorgiapor
dc.subjectUnião Europeiapor
dc.titleA Geórgia e a UE: Acordo de Associação como instrumento de estabilidade?por
dc.typearticlepor
degois.publication.firstPage54por
degois.publication.lastPage55por
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.titleJANUS 2014 - Metamorfoses da violência (1914-2014)por
dc.peerreviewednopor
dc.relation.publisherversionhttp://janusonline.pt/images/anuario2014/1.23_PedroSBarata_GeorgiaUE.pdfpor
Aparece nas colecções:OBSERVARE - JANUS 2014 - Metamorfoses da violência (1914-2014)

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