Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11144/2766
Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorTropical-
dc.contributor.authorMagalhães, Ana-
dc.date.accessioned2016-10-11T14:57:36Z-
dc.date.available2016-10-11T14:57:36Z-
dc.date.issued2016-06-
dc.identifier.issn2182-4339-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/2766-
dc.description.abstractA produção arquitetónica em Angola e Moçambique, durante as décadas de 50 e 60 do século XX, pode ser interpretada e enquadrada na difusão e receção dos modelos arquitetónicos veiculados pelo Movimento Moderno. Nestes antigos territórios ultramarinos, distantes do centro do poder metropolitano, muitos jovens arquitetos portugueses, recém-formados em Lisboa ou no Porto, que aí vivem e trabalham, procuram aplicar de um modo menos restritivo a gramática moderna. Este artigo analisa a arquitetura produzida nestes países africanos à luz do difícil equilíbrio entre a condição colonial e a afirmação da arquitetura moderna, diferenciando também a encomenda pública do papel fundamental da iniciativa privada. Independentemente das circunstâncias específicas destes dois territórios, dos diferentes períodos de tempo correspondentes às fases de desenvolvimento das obras ou das interpretações particulares dos seus autores, é notável um predomínio na absorção dos modelos veiculados pela obra e doutrina de Le Corbusier temperados pela assimilação do léxico e da plasticidade da arquitetura moderna brasileira. Mas como defendeu Dennis Sharp, a disseminação da arquitetura moderna não era monolítica e não resultava numa mera operação de cloning. África significou para os arquitetos que aí construíram um laboratório ideal de experimentação da linguagem moderna, não apenas na adoção desse vocabulário formal, mas também ensaiando técnicas de construção e de adaptação à geografia e ao clima tropical.por
dc.description.abstractArchitecture in Angola and Mozambique in the 1950s and 1960s may be interpreted in terms of the dissemination and reception of the Modernist architectural models. In the former Portuguese colonies, away from the power of the country’s capital, many young Portuguese archite cts, recent graduates from the University of Lisbon or of Oporto, were practicing a less restrictive mode of architecture. This paper aims to study the architecture produced in these African countries in view of the balance required between the territories’ status as colonies and Modernist architecture, as well as the difference between construction via public commissions and via private enterprise. Regardless of the specific circumstances linked to the two territories, the different periods the constructions took place and the specific interpretations of their authors, the predominance of the models and theories of Le Corbusier mixed with the vocabulary and plasticity of modern Brazilian architecture is rather remarkable. As Dennis Sharp stated, the dissemination of Modernist architecture was not monolithic nor a mere cloning process. The architects who built in Africa were allowed to create there an ideal laboratory for experimenting Modernist language, not just in terms of adopting that formal vocabulary but also as a place to experiment construction techniques and adapting them to the geography of the territory and the tropical climate.-
dc.language.isoporpor
dc.publisherCEACT/UALpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectArquitetura do Movimento Modernopor
dc.subjectÁfrica Lusófonapor
dc.subjectColonialpor
dc.subjectTropicalpor
dc.subjectLe Corbusierpor
dc.subjectPatrimónio Arquitetónicopor
dc.subjectArchitecture in the Modernist Movement-
dc.subjectLusophone African Countries-
dc.subjectColonial-
dc.subjectArchitectural Heritage.-
dc.titleMigrações do moderno: arquitetura em angola e moçambique (1948-1975)por
dc.titleMigrations of Modernity: architecture in Angola and Mozambique (1948-1975)-
dc.typearticlepor
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.titleESTUDO PRÉVIO - Revista do Centro de Estudos de Arquitectura, Cidade e Território da Universidade Autónoma de Lisboapor
degois.publication.volume9por
dc.peerreviewedyespor
Aparece nas colecções:ESTUDO PRÉVIO - 09 [verão 2016]

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
EP9-Ana_Magalhaes-PDF.pdf535,31 kBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir
EP9-Ana_Magalhaes-EN-PDF.pdf555,99 kBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.