Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11144/216
Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMonte, Mário Ferreira-
dc.contributor.authorSilvério, Diana Henriques Marques-
dc.date.accessioned2013-09-24T16:00:20Z-
dc.date.available2013-09-24T16:00:20Z-
dc.date.issued2013-06-22-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/216-
dc.description.abstractNesta dissertação revelamos como as declarações do arguido no Processo Penal Português constituem um meio de prova, ou seja, entre nós o arguido não assume a posição de testemunha, obedecendo as suas declarações a uma disciplina própria e uniforme com as normas constitucionais relativas às suas garantias de defesa em processo criminal. O Processo Penal tem como finalidades descobrir a verdade, realizar a justiça, defender e garantir os direitos fundamentais de todos os cidadãos e assim alcançar a paz jurídica perturbada com a prática de crimes. O arguido ao ser interrogado tem a oportunidade de ser ouvido para apresentar a sua versão dos factos e exercer o seu direito de autodefesa, como também poderá optar por se calar sem que isso seja usado contra ele. Nem sempre assim foi, com a evolução da ciência surgiram novos métodos de investigação, que paulatinamente destacaram a característica de observar o arguido como sujeito de direitos a privilegiar o princípio da dignidade humana. O direito ao silêncio passou a ser aceite como garantia e como corolário do princípio contra a auto-incriminação. O silêncio do arguido não pode fundamentar uma presunção de culpa: ele presume-se inocente, e este é um dos princípios basilares consagrados na nossa CRP. Mas existe um outro aspecto relevante que é o papel que a vítima assume no julgamento, uma vez que, o que era importante era discutir a condenação do acusado. Presentemente, a vítima tornou-se numa dificuldade do Processo Penal, pois passou a ser considerada sujeito do processo e destinatária de medidas de protecção. O estudo dos princípios que prestigiam o direito ao silêncio e os seus reflexos evidenciam a necessidade de debater este tema. Esta será uma dissertação prospectiva, porquanto iremos falar no que possuímos actualmente e reflectir sobre o futuro.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectSilênciopor
dc.subjectauto-incriminaçãopor
dc.subjectpresunção de inocênciapor
dc.subjectinterrogatóriopor
dc.titleO silêncio como garantia de direitos fundamentais das vítimas e dos arguidos no Processo Penal Portuguêspor
dc.typemasterThesispor
dc.peerreviewednopor
Aparece nas colecções:BUAL - Dissertações de Mestrado
DDIR - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Dissertação - Diana Silvério.pdf770,9 kBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.