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dc.contributor.advisorJunior, Francisco Silva Cavalcante-
dc.contributor.advisorHipólito, João-
dc.contributor.authorJoca, Terezinha Teixeira-
dc.date.accessioned2015-06-08T16:10:37Z-
dc.date.available2015-06-08T16:10:37Z-
dc.date.issued2015-04-23-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/1179-
dc.description.abstractOs surdos, por muitos anos, foram submetidos à cultura ouvinte, que seguia a perspectiva médica, com a visão de serem “deficientes” e que algo lhes faltava e por isso o obrigavam a falar. Neste estudo, pretende-se apresentar uma leitura da condição surda para além dessa perspectiva médica. Ao tomar a família como copartícipe da cultura ouvinte, o estudo partiu do questionamento: “como a família inibe e ou potencializa o sujeito surdo em sua cultura?” E, em busca de respostas, objetivou averiguar que influência a família tem na constituição do sujeito surdo, na cultura surda. Desse modo, a investigação parte do pressuposto que havia a cultura ouvinte e a cultura surda, as quais atravessavam a relação do surdo e família. Com isso, para realização do estudo, optou-se por uma pesquisa qualitativa que recorreu às metodologias participativas e às orientações etnográficas, como forma de alcançar os discursos do surdo e obter dados sobre seu mundo e sua cultura. Como técnica complementar, recorreu-se ao grupo focal, a fim de obter dados mais aprofundados sobre esse sujeito e sua cultura, através dos surdos e de seus familiares. Além disso, o estudo teve como referencial teórico autores da Abordagem Centrada na Pessoa, da cultura, da cultura surda e da família – Gaylin, Laborit Minuchin, Rogers, Sacks, Skliar, Quadros, Strobel, Wagner entre outros. E, para análise dos dados, fez-se uso do Nvivo como instrumento auxiliar com a proposta de elencar as categorias. Finalmente, os resultados revelaram que há significativa diferença na forma como a família e o surdo se percebem; que a família reflete o que a cultura ouvinte impõe ao surdo e que isso pode levar a rigidez de postura e de percepção do surdo como um ser incapacitante. Por outro lado, se houver aceitação incondicional, a tendência é o desenvolvimento e autonomia do sujeito surdo. A partir de então, percebe-se a relevância deste estudo por contribuir com a compreensão de uma população tão peculiar e gerar literatura com a temática do surdo e a família, a qual se apresenta de forma escassa.-
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectDeficiência-
dc.subjectDiferença-
dc.subjectInclusão-
dc.subjectSurdo-
dc.titleUm estrangeiro em família: ser surdo como diferença linguísticapor
dc.typedoctoralThesispor
dc.peerreviewednopor
dc.identifier.tid101411170-
Aparece nas colecções:BUAL - Teses de Doutoramento
DPS - Teses de Doutoramento

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