Repositório Colecção:
http://hdl.handle.net/11144/5405
2024-03-27T17:17:11ZNota editorial
http://hdl.handle.net/11144/5412
Título: Nota editorial
Autor: Gonçalves, Gabriela; Ribeiro, Luisa; Magalhães, José
Resumo: Nota editorial2021-12-01T00:00:00ZResiliência, saúde percebida, bem-estar subjetivo e psicológico e suporte social em idosos institucionalizados e não-institucionalizados
http://hdl.handle.net/11144/5411
Título: Resiliência, saúde percebida, bem-estar subjetivo e psicológico e suporte social em idosos institucionalizados e não-institucionalizados
Autor: Martins, Maria; Henriqueto, Sílvia; Martins, Maria Helena
Resumo: O envelhecimento tem sido percecionado como um período de declínio e incapacidades,
sendo que a institucionalização se constitui uma resposta face à indisponibilidade dos familiares
para cuidar dos idosos. Neste sentido, os lares de idosos devem ser capazes de proporcionar uma
boa qualidade de vida aos seus residentes. Alguns estudos documentam que, não obstante as
perdas que ocorrem nesta etapa de vida, muitos idosos manifestam boa adaptação e qualidade
de vida, satisfação e resiliência face às adversidades inerentes a este processo. Algumas variáveis
como a resiliência, a perceção de saúde, o bem-estar subjetivo e psicológico e o suporte social têm
sido apontadas como importantes para o envelhecimento bem-sucedido. O presente estudo tem
como principal objetivo analisar as relações entre a resiliência, perceção de saúde, bem-estar
subjetivo e psicológico e o suporte social e a sua contribuição para a adaptação ao envelhecimento em idosos institucionalizados e não-institucionalizados. Através de estudo transversal,
descritivo, exploratório e correlacional, participaram 184 idosos (N = 184), com idades entre 65
e 94 anos (M= 76.0; DP= 8.12). Utilizaram-se diversos instrumentos para analisar as variáveis
definidas. Os resultados documentam a relevância da resiliência, da perceção de saúde positiva,
do bem-estar subjetivo e psicológico na adaptação ao envelhecimento. Assinalam-se diferenças
entre os idosos institucionalizados e não-institucionalizados.2021-12-01T00:00:00ZConfinamento sanitário e experiências restauradoras: estudo exploratório em idosos portugueses
http://hdl.handle.net/11144/5410
Título: Confinamento sanitário e experiências restauradoras: estudo exploratório em idosos portugueses
Autor: Fernandes, Jacinta; Sousa, Cátia; Gonçalves, Gabriela
Resumo: Até 2020, o confinamento tinha sido uma realidade não vivenciada pela generalidade das pessoas. Como lidaram emocionalmente as pessoas com o confinamento pandémico associado à COVID-19, de forma a experienciar emoções positivas e, consequentemente, a manter a sua saúde mental?
Neste estudo descritivo pretendeu-se explorar qual o contributo de diferentes atividades diárias,
particularmente de atividades de contacto com ambientes restauradores e de experiências restauradoras, para o bem-estar de indivíduos sénior confinados em Portugal devido à pandemia COVID-19. Analisaram-se os conteúdos dos diários de quatro portugueses maiores de 60 anos (MIdade
= 69
anos), realizados durante seis dias do primeiro confinamento sanitário associado à COVID-19 em
Portugal. Foram reportadas predominantemente emoções positivas associadas às atividades cotidianas, constituindo as atividades ocupacionais a parcela dominante. Atividades artístico-culturais,
contactos sociais e atividades de contacto com a natureza apareceram predominantemente associadas a emoções positivas e as atividades relacionadas com o (tele)trabalho e tarefas domésticas
tendencialmente associados a emoções negativas. As notícias foram responsáveis por grande parte
das emoções negativas. Um dos tipos de atividades diárias considerada como a mais agradável e
escolhida como estratégia consciente para lidar com as maiores dificuldades cotidianas, o contacto
com a natureza, mostrou ter um elevado potencial restaurador do bem-estar percebido. Apesar
da amostra reduzida, os resultados evidenciaram o potencial das experiências que decorrem em
ambientes de proximidade com a natureza na regulação emocional ou restauração do bem-estar psicológico, e também na restauração da capacidade de atenção, em tempos de confinamento sanitário.2021-12-01T00:00:00ZCuidadores informais: principais dificuldades e receios no ato de cuidar
http://hdl.handle.net/11144/5409
Título: Cuidadores informais: principais dificuldades e receios no ato de cuidar
Autor: Sousa, Cátia; Gonçalves, Gabriela; Braz, Nídia; Sousa, António
Resumo: O aumento da esperança média de vida, a prevalência de doenças crónicas e a falta de serviços
e infraestruturas de apoio à saúde, têm conduzido à necessidade cada vez mais premente de cuidadores informais. A prestação de cuidados informais afeta a vida dos cuidadores, pelo que determinar as suas principais dificuldades pode melhorar tanto a qualidade de vida dos cuidadores quanto
das pessoas cuidadas. Este estudo qualitativo de tipo fenomenológico, objetiva explorar as principais dificuldades que o cuidador informal sente na tarefa de cuidar, o receio e o tipo de acidentes.
Um total de 19 cuidadores informais (15 mulheres e 4 homens), com idades entre os 27 e os 81 anos,
foram entrevistados com base num guião semiestruturado. Os resultados permitem observar que a
maioria dos acidentes se relaciona com quedas no manuseamento da pessoa. Em termos de dificuldades sentidas pelos cuidadores, estes relataram dificuldades nos cuidados com a pessoa, em particular, associadas à falta de informação e de apoio. Os participantes referem ainda sentir falta de
tempo para as suas atividades pessoais. Este estudo permitiu uma melhor compreensão de alguns
dos problemas e dificuldades que os cuidadores informais enfrentam na atividade de cuidar.2021-12-01T00:00:00Z