Repositório Colecção:http://hdl.handle.net/11144/162024-03-28T17:31:44Z2024-03-28T17:31:44ZComunicação científica e normalização documental: o uso de normas documentais em Portugal, principais actores e divulgadoresMoreno, Manuel de Castro Henriques Botelheirohttp://hdl.handle.net/11144/28272017-01-05T02:10:40Z2007-05-02T00:00:00ZTítulo: Comunicação científica e normalização documental: o uso de normas documentais em Portugal, principais actores e divulgadores
Autor: Moreno, Manuel de Castro Henriques Botelheiro
Resumo: Este estudo, de carácter descritivo e interpretativo, teve como principal objectivo
defender a normalização documental no contexto da comunicação científica, assumindo a normalização como elemento necessário para a avaliação da qualidade
formal dos documentos e como factor de eficiência na transferência da informação.
Para a prossecução deste objectivo foram recolhidas informações (através de pesquisa de campo) dos principais intervenientes na política de produção, divulgação e
utilização das normas documentais em Portugal.
Assim, no âmbito da política nacional de normalização documental foram conduzidas 2 entrevistas a responsáveis do Instituto Português da Qualidade e da Biblioteca Nacional. Os dados relacionados com as práticas seguidas pelos intervenientes
na divulgação das normas documentais foram recolhidos através de entrevistas a 8
autores de manuais de Metodologia do Trabalho Científico e análise de conteúdo
dos respectivos manuais, de um questionário aplicado a 21 bibliotecários de referência de bibliotecas universitárias, um questionário dirigido a 5 representantes de
editoras científicas universitárias e análise dos planos de estudo de 247 cursos de
licenciatura para averiguação da inclusão de disciplinas de Metodologia do Trabalho Científico.
Os dados sobre o conhecimento e a aplicação das normas documentais na produção científica portuguesa foram obtidos através de um questionário aplicado a 53
investigadores de 5 cursos de Mestrado na área das Ciências Documentais e da
Informação e pela análise de dissertações de mestrado produzidas nos referidos
cursos.
A análise e interpretação dos dados conduziram às seguintes conclusões: segundo
os responsáveis pela política nacional de normalização documental, a divulgação
das normas junto das universidades é feita casuisticamente, dada a grande diversidade de critérios normativos ali adoptados, na sua maioria de influência estrangeira.
A maioria dos autores de manuais de metodologia do trabalho científico – todos
eles trabalhando no contexto académico – assume uma certa resistência às Normas Portuguesas, adoptando sobretudo modelos normativos de diversos manuais
de estilo internacionais. Grande parte das Bibliotecas Universitárias estudadas não
disponibiliza um serviço personalizado de apoio à produção de trabalhos académicos e à divulgação das normas documentais, o que levanta algumas questões respeitantes ao seu papel pró-activo neste domínio. Constatou-se também a falta de
tradição de Metodologia do Trabalho Científico em Portugal, na medida em que
apenas 21% dos cursos de licenciatura escolhidos apresenta uma disciplina nessa
área.
A análise dos resultados do questionário aplicado a investigadores da área das
Ciências Documentais e da Informação revelou que uma maioria (88%) afirma ter
conhecimento das Normas Portuguesas, sendo que a sua utilização é reportada em
mais de metade das respostas dadas (53%). No entanto, na análise realizada às
dissertações, estes dados não se confirmam. Mais de um terço dos inquiridos
(36%) assume ter dificuldades ao nível da metodologia de apresentação de trabalhos científicos e considera que a divulgação das Normas Portuguesas é ineficaz.
No momento em que o Processo de Bolonha se faz implantar – promovendo a uniformização de critérios e a mobilidade das comunidades académicas – urge, pois, a
necessidade de criação de um referencial mínimo em termos de normalização
documental no que se refere ao espaço do Ensino Superior europeu.2007-05-02T00:00:00ZTrabalhador com deficiência e o emprego apoiado em Portugal e no BrasilSantiago, Ricardo André Maranhãohttp://hdl.handle.net/11144/27372016-09-23T01:01:42Z2016-09-07T00:00:00ZTítulo: Trabalhador com deficiência e o emprego apoiado em Portugal e no Brasil
Autor: Santiago, Ricardo André Maranhão
Resumo: A pesquisa realiza estudo comparado da inclusão social de pessoas com
deficiência por meio do trabalho em Portugal e no Brasil, mais especificamente pela modalidade
do Emprego Apoiado.
A culminância do processo coincide com a ratificação do direito ao trabalho na
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU) que, ao estabelecer novo
modelo de abordagem sobre a deficiência, merece análise das potencialidades e repercussões
das suas principais normas relacionadas à promoção do direito ao trabalho para o gozo de uma
cidadania plena pelos trabalhadores com deficiência através da participação efetiva nos rumos
das suas próprias vidas, no que o estudo focará a igualdade de oportunidades e a liberdade de
escolha, o trabalho em ambiente aberto, inclusivo e acessível, a vedação de discriminação, a
adaptação razoável e as ações afirmativas, formando cenário propício à aproximação da
pesquisa ao Emprego Apoiado.
A abordagem sobre as origens e a noção do Emprego Apoiado é trajeto
indispensável para fins de entendimento das peculiaridades de sua dinâmica, ao mesmo tempo
que a análise de suas características surge como forma de estabelecer a conexão entre o
Emprego Apoiado e a interpretação teleológica de algumas das normas da Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência, despontando aquele como uma das opções para a
concretização destas.
A eficácia sociojurídica das normatizações portuguesa e brasileira sobre o
Emprego Apoiado, como políticas públicas de ações afirmativas, pretende ocupar lugar como
ponto de reflexão sobre a constatação do alcance do desiderato inclusivo via obtenção e
preservação de um emprego dotado de competitividade por meio de planos de suporte
individualizados e prestados em ambientes reais d a comunidade e não em espaços segregados.2016-09-07T00:00:00ZMarca: produtos da Madeira. Características de um consumo fidelizadoCamacho, Márcio Coelhohttp://hdl.handle.net/11144/26862019-09-20T10:32:01Z2013-09-25T00:00:00ZTítulo: Marca: produtos da Madeira. Características de um consumo fidelizado
Autor: Camacho, Márcio Coelho
Resumo: Uma sociedade em que o consumo é parte integrante e elemento caracterizador dum
estilo quotidiano, conhecer o comportamento do consumidor torna-se fundamental para
as organizações, pois permite-lhes conhecer as necessidades dos seus clientes, bem
como elaborar estratégias eficazes que permitam obter vantagens competitivas num
mercado cada vez mais global. De forma, a analisar e a definir o comportamento do
consumidor e os processos afecto-cognitivos decorrentes, procura-se nesta investigação,
recorrendo a uma metodologia de análise descritiva quantitativa, analisar o
comportamento do consumidor perante os produtos de produção localquando se esbate
a referência do produtor e comunica-se as mais-valias do produto através de uma marca
associativa que represente a qualidade dos produtose a região de produção.2013-09-25T00:00:00ZInvestigação criminal fiscal: os inspetores tributários enquanto órgãos de polícia criminalArinto, Daniela Queirós Salcedas Batistahttp://hdl.handle.net/11144/26592016-07-27T01:04:10Z2016-02-29T00:00:00ZTítulo: Investigação criminal fiscal: os inspetores tributários enquanto órgãos de polícia criminal
Autor: Arinto, Daniela Queirós Salcedas Batista
Resumo: Pretendemos com o presente trabalho compreender em que medida os inspetores da Autoridade
Tributária e Aduaneira enquanto órgãos de polícia criminal podem desenvolver o trabalho de
investigação criminal fiscal de forma autónoma.
Para tal, começamos por definir os conceitos de Autoridade de Polícia Criminal (APC) e Órgão de
Polícia Criminal (OPC) e identificar as principais autoridades de polícia criminal (APC) e órgãos de
polícia criminal (OPC), no ordenamento jurídico português atual.
Desenvolvemos breve estudo comparativo entre os diferentes regimes de acesso e formação
profissional, bem como entre as diferentes atribuições e competências das principais entidades
reconhecidas como APC/ OPC.
Refletimos sobre as principais dificuldades com que se deparam os inspetores tributários na prática
da investigação dos crimes de abuso de confiança fiscal e fraude fiscal.
Demonstramos que, reunidos determinados pressupostos, os inspetores da Autoridade Tributária
com competências de órgão de polícia criminal podem desenvolver um trabalho de investigação
criminal fiscal autónomo, limitando o recurso a outros órgãos de polícia criminal a situações
excecionais.2016-02-29T00:00:00Z