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Título: Arealva - Regeneração de um território abandonado por duas cidades
Autor: Brederode, Mariana de Caetano Teixeira Homem
Orientador: Lobo, Inês
Vaz, João
Moreno, Joaquim
Palavras-chave: Cidade/Rio
Territórios-barreira
Regeneração
Diálogo
Data: 7-Abr-2015
Resumo: Almada e Lisboa, juntamente com o estuário do Rio Tejo, formaram uma porta de entrada ímpar no nosso território, logo desde as primeiras ocupações. Com base numa relação especular, tendo por princípio a complementaridade, elas foram construindo e solidificando relações comerciais e de defesa militar entre as duas margens. Com a consolidação de Lisboa como capital de Portugal, Almada assumiu um papel secundário e de ponto de ligação da capital com o sul do país. Com o desenvolvimento crescente de Lisboa, e consequentemente de Almada, surge a necessidade de aumentar o território em ambas as margens. Estes aterros, que visavam o fortalecimento da ligação comercial entre as duas cidades, acabaram por cimentar uma barreira física repleta de armazéns e indústria que quebrou o diálogo entre a cidade e o rio, e consequentemente, entre as duas cidades. O deslocamento da indústria durante o último século tornou estes territórios-barreira em territórios obsoletos. No caso da frente ribeirinha de Almada, encontramos actualmente apenas uma linha de edifícios industriais em ruína que contam a história daquele território. Tal contribui fortemente para a falta de diálogo de Almada com a sua zona ribeirinha, mas também com Lisboa. Assim se formou um território abandonado por duas cidades. Deste modo, a presente dissertação propõe, após uma análise histórica do desenvolvimento deste território, pensar uma solução para a sua regeneração a uma escala urbana (masterplan), da qual fará parte a inserção do Centro de Investigação da Paisagem e do Território Português. A reactivação do corredor ribeirinho de Almada, através de um conjunto de programas que contribuem para o (re)conhecimento do nosso território, visa transformar uma zona subaproveitada e desligada num ponto de confluência físico e simbólico, potencializador de novas dinâmicas. Esta permite (re)ligar a zona ribeirinha a Almada, assim como (re) estabelecer o diálogo entre Almada e Lisboa. O objectivo é (re)instituir a relação especular, onde o Rio deixe de ser um obstáculo físico para voltar a representar um ponto de união, espelho de um diálogo outrora interrompido, mas agora renovado. Retoma do diálogo passado mas com a vista no futuro, assente numa relação expansiva e criadora, de complementaridade não saturada, que é o cadinho próprio de toda a vera criação.
Revisão por Pares: no
URI: http://hdl.handle.net/11144/992
Grau: Mestrado Integrado em Arquitectura
Aparece nas colecções:BUAL - Dissertações de Mestrado
DA - Dissertações de Mestrado

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