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Título: A incivilidade como variável mediadora entre o empowerment estrutural e o burnout em contexto de teletrabalho
Autor: Oliveira, Ana Flavia Passarinho de
Orientador: Laneiro, Tito
Palavras-chave: empowerment estrutural
burnout
incivilidade
teletrabalho
Data: 16-Abr-2024
Resumo: O teletrabalho ou trabalho remoto vem crescendo de forma exponencial nos últimos anos. Além das facilidades apresentadas pela inserção da tecnologia nos ambientes de trabalho, o advento da pandemia do COVID-19 e a necessidade de mantermo-nos distantes uns dos outros impulsionou essa modalidade de trabalho. Considerando esta uma área em crescimento e com demanda de estudos para a compreensão dos impactos dessas mudanças na sociedade, abordamos o teletrabalho para analisarmos como a incivilidade ocorre nesse meio e qual seu papel ao mediar a relação entre o empowerment estrutural e o burnout. A incivilidade constitui um tipo de comportamento rude que vai contra as regras de uma empresa e da relação interpessoal. Autores indicam que não é uma tipologia comportamental aleatória, mas que há uma escolha velada ao se direcionar esse tipo de comportamento a alguém. Neste estudo, entendemos que a incivilidade não acontece, somente, no ambiente de trabalho presencial, mas também, no caso do trabalho remoto, materializada por meio de e-mails e outros meios informatizados. O empowerment estrutural diz respeito a um determinado tipo de ambiente de trabalho em que há a presença de recursos, apoio, informação e oportunidades para os colaboradores. Estudos anteriores indicam que o empowerment estrutural é responsável por uma melhoria no clima organizacional. A síndrome de burnout vem sendo uma preocupação global devido ao aumento de casos na atualidade. O burnout é uma exaustão emocional diretamente relacionada e provocada pelo trabalho. Nesta dissertação, verificamos a mediação da incivilidade na relação entre o empowerment estrutural e o burnout no contexto de teletrabalho. Para realizar essa verificação, contamos com a participação de 214 participantes, dos quais 168 correspondem ao critério estabelecido; trabalhar em regime de teletrabalho. Os instrumentos utilizados para essa investigação foram: Workplace Incivility Scale (WIS), desenvolvido por Cortina e colaboradores (2001) e validado para a população brasileira por Tonin (2018); Conditions of Work Effectiveness Questionnaire (CWEQ-II), adaptado e validado para a Língua Portuguesa por Orgambídez-Ramos e colaboradores (2015); Burnout Assessment Tool (BAT) validado no Brasil por Vazquez e colaboradores (2019). Os resultados desta investigação revelaram que a incivilidade, em relação ao ambiente de trabalho virtual, não apresenta efeito mediador significativo entre o empowerment estrutural e o burnout. Realizamos análises adicionais que indicaram alguns fatores — a exemplo de um nível de escolaridade mais alto e uma renda mensal mais alta — como agentes redutores no escore de incivilidade. No que concerne aos escores de empowerment estrutural, observamos uma correlação negativa com o burnout e uma correlação positiva com a incivilidade.
URI: http://hdl.handle.net/11144/6866
Grau: Dissertação de Mestrado em Psicologia. Psicologia clínica e de aconselhamento
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