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dc.contributor.authorFraga, Luís Alves de-
dc.date.accessioned2014-12-29T14:54:31Z-
dc.date.available2014-12-29T14:54:31Z-
dc.date.issued2005-
dc.identifier.isbn989-618-032-6-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/677-
dc.description.abstractNo tropel dos tempos actuais, quando o Mundo e o que nele se passa estão ao alcance da mão em escassos segundos, é quase inconcebível imaginar o que seria a Europa do século XV. Para podermos traçar uma visão vagamente aproximada do que era este Velho Continente há quinhentos anos deveremos, em primeiro lugar, ter em conta que o grande desenvolvimento urbano se fez, então, à volta das cidades que se situavam na costa marítima ou junto às margens dos rios navegáveis; todos os outros aglomerados populacionais que ficavam no interior dos territórios e distantes dos grandes cursos de água, mesmo que servidos por estradas com algum movimento, estavam condenados a viver essencialmente virados sobre si próprios, ou seja, os seus horizontes limitavam-se pela curta distância. Têm de acrescentar-se a este quadro muito sumário mais alguns aspectos. Em primeiro Iugar, a mobilidade das populações campesinas, ou mesmo urbanas, era muitíssimo pequena, principalmente porque tinham uma reduzida liberdade, e a aceitação de novos contingentes humanos nas cidades e vilas tornava-se difícil, tanto por impedimento dos que lá já viviam como por falta de condições para angariar o sustento. Em segundo lugar, o trânsito ao longo dos caminhos, para além de ser perigoso no que tocava à segurança física de cada um, obrigava a pagamentos vários aos senhores da terra. Temos, ainda, de recordar que se, por um lado, a vida nas cidades permitia índices de maior segurança e apoio por ajuda entre vizinhos, a vida no campo possibilitava sobreviver às grandes fomes que se seguiam a maus anos agrícolas e, até, em alguns casos, às epidemias pestilentas que foram vulgares ainda no final da Idade Média. Genericamente, pode afirmar-se que a grande fronteira que separava o modo de vida nas cidades do interior das que se situavam nas orlas marítimas e fluviais definia-se pelo facto de, nas primeiras, toda a actividade humana se centrar na agricultura, enquanto que nas segundas a produção agrícola, sendo uma necessidade de sobrevivência, não era a actividade fundamental, porque essa estava dominada pelo comércio. Esclareça-se, contudo, que se tratava um comércio essencialmente feito com o exterior da comunidade urbana. Uma tal actividade mercantil tomava dois rumos: ou constituía-se por uma troca de produtos com os territórios próximos, ou envolvia um comércio com regiões distantes. No segundo caso, as mais longínquas paragens donde chegavam produtos exóticos era do Oriente.-
dc.language.isoporpor
dc.publisherApenas Livrospor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectPortugalpor
dc.subjectOrientepor
dc.subjectExpansão Marítimapor
dc.subjectÍndiapor
dc.subjectEspionagempor
dc.subjectD. João IIpor
dc.subjectPrestes Joãopor
dc.subjectPêro da Covilhãpor
dc.subjectEtiópiapor
dc.subjectEgiptopor
dc.subjectComércio Marítimopor
dc.titleA viagem de Pêro da Covilhã e Afonso Paiva ou a mundividência de D. João IIpor
dc.typebookpor
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.titleA viagem de Pêro da Covilhã e Afonso Paiva ou a mundividência de Afonso IIpor
dc.peerreviewednopor
Aparece nas colecções:BUAL - Livros e Capítulos de Livros
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