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http://hdl.handle.net/11144/661
Registo completo
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Fraga, Luís Alves de | - |
dc.date.accessioned | 2014-12-09T15:55:28Z | - |
dc.date.available | 2014-12-09T15:55:28Z | - |
dc.date.issued | 2012-05 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11144/661 | - |
dc.description.abstract | A mudança política ocorrida em Outubro de 1910, em Portugal, pretendeu configurar, também, uma alteração no regime militar nacional. A ideia de Nação em armas implicava a reforma de mentalidades, especialmente as masculinas, de modo a gerar um sentimento geral de patriotismo, criando uma simbiose entre República e Pátria. O patriotismo seria o respaldo dos republicanos tal como o cidadão armado seria o defensor da Pátria: uma Pátria necessariamente republicana. Num país onde os alfabetizados não iam além de 25% da população impunha-se encontrar processos expeditos para conseguir adesão das massas mais ignaras às ideias de Pátria e, especialmente, de República e de Nação em armas. O republicanismo tinha de ser a continuação coerente de uma Pátria com quase oitocentos anos de Monarquia ao mesmo tempo que era a esperança num futuro diferente, moderno e esclarecido. Para conseguir este desiderato num curto espaço de tempo havia necessidade de usar o único aparelho capaz de mobilizar a população masculina desde a mais tenra idade até ao tempo das dificuldades motoras, das maleitas e dos achaques: as Forças Armadas e, em especial, o Exército. Por este motivo, uma das mais prementes reformas que o Governo Provisório levou a cabo foi a do Exército, abandonando a feição semi-profissional que tinha no tempo da Monarquia, transformando-o no ponto de passagem de todos os cidadãos com idade de prestação de serviço militar. O serviço à Pátria tornou-se obrigatório e inalienável para todos os mancebos aptos a cumprirem o seu dever de cidadãos. Sendo uma obrigação era, acima de tudo, um direito que deveria ser exercido por sentido de pertença ao agregado nacional. Contudo, a necessidade de acelerar o processo de modificação de mentalidades não poderia ficar dependente do jovem ter idade para ingressar nas fileiras: era preciso que o serviço militar surgisse na altura própria como a consequência de uma evolução iniciada ainda em criança. Ou seja, o sentido de cidadania teria de crescer enquanto o cidadão crescia para a Pátria e para a República. Para que assim acontecesse o Governo Provisório após e na sequência da reforma da organização militar estabeleceu, como instrumento obrigatório de enraizamento da consciência nacional, a Instrução Militar Preparatória. É sobre ela que o nosso trabalho se debruça para mostrar como esse aparelho de alteração de mentalidades pretendia conciliar a preparação física dos jovens com a instrução militar, patriótica e republicana que os levasse ao serviço no quartel no momento certo e pelas razões republicanas correctas. A nossa exposição far-se-á apoiada em três pontos fundamentais: o patriotismo como respaldo dos republicanos; a defesa nacional e a República; e o enquadramento básico da Instrução Militar Preparatória. | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Instituto de História Contemporânea da FCSH da Universidade Nova de Lisboa | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | Portugal | por |
dc.subject | República Portuguesa | por |
dc.subject | Juventude | por |
dc.subject | Instrução Militar | por |
dc.subject | Exército | por |
dc.subject | Guerra | por |
dc.title | A Instrução Militar Preparatória como Escola de Patriotismo na 1.ª República | por |
dc.type | conferenceObject | por |
degois.publication.location | Lisboa | por |
degois.publication.title | 1.º Congresso Anual de História Contemporânea | por |
dc.peerreviewed | no | por |
Aparece nas colecções: | BUAL - Comunicações em conferências DRI - Comunicações em conferências |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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