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http://hdl.handle.net/11144/6444
Título: | Atividades Educativas Digitais: Um Estudo Sobre o Funcionamento Cognitivo e Motivação em Crianças do 1º Ciclo |
Autor: | Ribeiro, Rui Miguel Gonçalves |
Orientador: | Pires, Catarina Tomé |
Palavras-chave: | Atividades digitais Aprendizagem Atenção Concentração Motivação Intrínseca Velocidade de Processamento |
Data: | 19-Jun-2023 |
Resumo: | A aprendizagem é o processo pelo qual um sujeito desenvolve competências e conhecimentos (Souza & Souza, 2019). Este processo ocorre, maioritariamente, nas escolas através de um método de ensino-aprendizagem que está em constante atualização. Considerando a presença das novas tecnologias na vida das crianças e em especial o impulso que o aparecimento da pandemia Covid-19 deu neste sentido (Sewall, et. al., 2021) dado que, estas adquiriram um papel fulcral no processo de adaptação escolar. Desta forma, este estudo procurou explorar potenciais diferenças na aquisição de competências linguísticas, matemáticas e cognitivas comparando dois métodos de ensino-aprendizagem distintos (atividades educativas digitais vs atividades em papel) e o papel da motivação para o uso das novas tecnologias, em crianças do 1ºciclo. Neste estudo participaram 36 crianças (55,6% sexo masculino; M idade = 8,97; DP = 0,85) que realizaram, em dois momentos distintos, um conjunto de atividades, escolares e cognitivas, em papel e, posteriormente, atividades semelhantes em formato digital. Em geral, os resultados deste estudo demonstram um efeito positivo das atividades digitais nas competências avaliadas, assim como, uma relação positiva entre a motivação para o uso das novas tecnologias e o desempenho nas atividades digitais. Ainda assim, considera-se importante a realização de mais estudos sobre esta temática, nomeadamente com uma amostra maior e mais abrangente, para concluir se esta é uma ferramenta que possa, ou não, ser incluída no método de ensino. Uma vez que também se avaliaram funções cognitivas e que os resultados demonstram o benefício do uso dos meios digitais, seria interessante perceber se este tipo de ferramenta poderia ser utilizado em crianças com perturbações do neurodesenvolvimento (p.e.: PHDA). Deste modo, espera-se que este estudo sirva de ponto de reflexão sobre a necessidade de reconhecer o potencial das novas tecnologias no ensino de crianças, contribuindo, ainda, para um melhor conhecimento sobre uma área ainda pouco investigada. Estes resultados podem guiar professores que procurem métodos mais atuais, adotando os meios digitais, não só como forma de auxiliar no ensino de determinadas competências, mas, também, como forma de avaliar as mesmas. |
URI: | http://hdl.handle.net/11144/6444 |
Grau: | Dissertação de Mestrado em Psicologia. Psicologia clínica e de aconselhamento |
Aparece nas colecções: | DPS - Dissertações de Mestrado |
Ficheiros deste registo:
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