Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11144/6218
Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorDuarte, Jaime-
dc.date.accessioned2023-03-24T12:31:03Z-
dc.date.available2023-03-24T12:31:03Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.issn0873-495X-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/6218-
dc.description.abstractO termo rural encerra em si múltiplos significados. A primeira ideia foi identificar o espaço rural por oposição ao espaço urbano. Uma tal definição, sustentada em informações estatísticas e geográficas, tem o mérito da simplicidade. Porém, é demasiado redutora uma vez que o “rural” apresenta características próprias que exigem uma apreensão cuidada. O espaço rural tem forças e fraquezas relativamente ao espaço urbano mas também necessidades específicas. As zonas rurais devem associar-se estreitamente à sua população, isto é, aos seus actores como os agricultores e ter conta as dinâmicas das populações agrícolas nas componentes de manutenção do espaço rural, emprego ou outros critérios sócio- -económicos, para além de outros grupos sociais que estejam presentes ou emergentes. O espaço rural ganha actualmente maior importância. Ele poderá ser um espaço privilegiado onde diferentes grupos sociais desenvolvem, a par do trabalho, o seu sistema de valores, ou seja, os seus gostos em matéria de tempos livres, modelos e estilos de consumo, preferências culturais, etc. O rural pode também ser associado à paisagem. Tal abordagem remete para as funções do « campo » (funções residenciais ou turísticas), complementares da função de produção agrícola. Os modos de uso do espaço rural diversificaram-se consideravelmente ao longo das últimas décadas. Além disso, as regiões de baixa densidade de população coincidem muitas vezes com as de alto valor natural. Os cidadãos europeus estão profundamente vinculados à diversidade das paisagens construídas pelas múltiplas estruturas e modos de exploração agrícola da UE. Para preservar as paisagens é necessário investir no futuro, criando novas possibilidades de emprego e estimulando a diversificação rural. No entanto a agricultura e a floresta vão ainda permanecendo como os principais utilizadores do solo e são sobretudo eles que moldam o ambiente e as paisagens rurais. A oferta de produtos e serviços ambientais - em particular graças às medidas agro- -ambientais - pode favorecer o crescimento e o emprego, nomeadamente no quadro do desenvolvimento das infra-estruturas rurais e turísticas. Existem abordagens inovadoras que permitem aumentar a mais-valia da economia rural remunerando os agricultores pelos serviços agro-ambientais que asseguram e incitando-os a diversificar o turismo, o artesanato e a formação. Deste modo, o desenvolvimento rural continua a ser o principal instrumento da reestruturação do sector agrícola, da promoção da diversificação e da inovação em meio rural. O alargamento redesenhou acarta agrícola e o crescimento macroeconómico toma- -se essencial para conduzir bem a reestruturação agrícola. A política de desenvolvimento rural pode contribuir para orientar este processo no sentido de uma economia de maior valor acrescentado, no espírito da estratégia de Lisboa. A nova PAC, posterior à reforma de 2003/04, pode dar um contributo essencial. Ela permite aos agricultores recentrarem-se sobre a sua exploração e reconhecer as exigências de mercado, mais do que o apoio de mercado. Ela suprime um número considerável de incitações negativas da antiga PAC. O desenvolvimento do espírito de empresa vai exigir uma mudança de mentalidade e uma modificação dos métodos de trabalho, novas medidas de apoio e encorajamento, tanto políticas como financeiras. Esta adaptação continuará a ser uma questão maior nos próximos anos e, por isso, os instrumentos do desenvolvimento rural vão ganhando uma importância maiorpt_PT
dc.language.isofrapt_PT
dc.publisherUniversidade Autónoma de Lisboa. Departamento de Ciências Económicas e Empresariais. Departamento de Direitopt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.subjectEconomiapt_PT
dc.subjectDireitopt_PT
dc.subjectPolítica Agrícolapt_PT
dc.titleLe RTE et Ia Gestion de 1’espace ruralpt_PT
dc.typearticlept_PT
degois.publication.firstPage131pt_PT
degois.publication.lastPage154pt_PT
degois.publication.locationLisboapt_PT
degois.publication.titleGalileu: revista de economia e direitopt_PT
degois.publication.volumevol. XI, nº1pt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
Aparece nas colecções:GALILEU - Revista de Economia e Direito. Vol.11, nº1(2006)

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
artigo_8.pdf19,81 MBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.