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Título: Globalização do crime organizado: Portugal, Europa e o tráfico de cocaína
Autor: Tapia, René
Palavras-chave: Globalização
Rotas
Crime organizado
Droga
Portugal
Data: 18-Nov-2011
Editora: OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa
Resumo: Um dos mais lucrativos negócios da economia global é o crime organizado. Com a globalização adquiriu proporções mundiais e diversifi cou-se sofi sticadamente, criando um problema transnacional. Os fl uxos internacionais ilícitos de pessoas ou de bens, emergem, vêm e vão, dos maiores poderes económicos. Os maiores mercados são os das grandes empresas transnacionais e o do submundo do crime. Uma listagem parcial da delinquência organizada transnacional envolve: o tráfego de pessoas, o tráfi co ilícito de emigrantes, o de heroína, cocaína e armas, o contrabando de recursos naturais, o de contrafacção de mercadorias, a pirataria marítima e a ciberdelinquência. O fi m da Guerra Fria, o declínio das guerras civis e o avanço da globalização têm impacto no crime organizado. O tráfi co de seres humanos e de armas expandem-se velozmente em áreas de confl itos e afastam-se depressa. As epidemias de drogas surgem, desaparecem e reaparecem noutros ambientes. Do valor anual de 125 mil milhões de dólares calculado para todos os crimes analisados, o mercado de drogas origina perto do 85%, uma perigosa fonte de lucros nas mãos do crime organizado. O maior valor corresponde à cocaína, com um mercado mundial estimado em US$88 mil milhões e 17 milhões usuários (43% USA e 39% Europa). A cocaína é a segunda droga ilegal mais consumida na Europa. Em 2000, 4.1 milhões de europeus consumiram 124 toneladas de cocaína no valor de 34.000 milhões de dólares. A cocaína segue três rotas, aéreas ou marítimas, desde a América do Sul à Europa, todas passando por território português: 1) “A rota do Norte”: desde o Caribe a Portugal e Espanha via Açores, 2) “A rota Central”: desde a América do Sul via Cabo Verde, ou a Madeira, ou as Canárias, 3) “A rota africana”: desde América do Sul a Espanha e Portugal pela África Ocidental. Portugal é uma porta de entrada, e os Açores e a Madeira um lugar de trânsito, da cocaína destinada à Europa.
Revisão por Pares: yes
URI: http://hdl.handle.net/11144/3299
ISBN: 978-989-8191-53-3
Versão do editor: http://observare.autonoma.pt/conference/images/stories/conference%20images%20pdf/S2/Rene_Tapia.pdf
Aparece nas colecções:I CONGRESSO INTERNACIONAL DO OBSERVARE

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