Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11144/311
Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMateus, Francisco Aires-
dc.contributor.advisorMoreno, Joaquim-
dc.contributor.advisorArraiolos, Marco-
dc.contributor.authorPinto, Marta Sofia de Sousa-
dc.date.accessioned2014-02-21T12:22:35Z-
dc.date.available2014-02-21T12:22:35Z-
dc.date.issued2013-12-18-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11144/311-
dc.description.abstractDe forma a expôr a relação entre meditação, contemplação e espaço/tempo, a presente dissertação constitui um ensaio acerca da simbiose entre estes três elementos e a cenografia romântica produzida pela ruína, linguagens e processos comuns: luz, sombra e penumbra enquanto arquétipos nostálgicos. O fascínio pela teorização da sombra de Jun’ichiro Tanizaki pode ser entendida como uma arte temporal e espacial, uma viagem de descoberta, uma imagem poética da alma que apura a sensibilidade e afirma a sua presença. A sombra torna-se assim o efeito primordial do espaço arquitectónico e cenográfico. Já o enquadramento romântico de Georg Simmel proposto para a ruína, enquanto valor histórico, memória e enquanto encenação do confronto entre o natural e o artificial, remete-nos para um ambiente incerto e indefinido: um lugar estagnado entre o espaço e o tempo. Enquanto a luz revela a forma e ajuda a construir uma percepção subjectiva individual, tornando o espaço visível e efémero, a sombra torna o espaço misterioso, sóbrio e profundo. No entanto, ambos determinam limites visuais e proclamam diversas percepções atmosféricas. A ruína é um produto da decadência mas também a materialização da reminiscência, onde a questão do seu abandono e a estagnação no espaço e no tempo são factores complementares. Esta imagem de declínio e desamparo observada, tanto em templos como em fortificações, constitui uma relação intrínseca entre espiritualidade, meditação e contemplação, em que as atmosferas aí criadas exploram e demonstram estas noções de sagrado e profano, espaço cénico e memória na arquitectura. A ruína pode ser interpretada como documentação física de um processo transformador, devido à sua forte conexão com o passado. Mas a ruína não resiste eternamente ao tempo, se não for de algum modo preservada... É uma arquitectura corrompida e transformadora onde a dicotomia espaço/tempo está presente: espaço enquanto factor identitário e tempo enquanto decadência linear inevitável.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectMeditação; Contemplação; Sombra; Ruína.por
dc.titleEspaço de meditação no Tejo: o dinamismo da sombra, a tensão da luz, a metamorfose da ruínapor
dc.typemasterThesispor
dc.peerreviewednopor
dc.identifier.tid201246490-
Aparece nas colecções:BUAL - Dissertações de Mestrado
DA - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Marta Pinto1.pdf31,46 MBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir
Marta Pinto2.pdf85,21 MBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.