Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11144/3006
Título: A internacionalização de Lisboa: Paradiplomacia de uma cidade.
Autor: Moita, Luís
Amorim, Fernando
Quintas, Célia
Brito, Brígida
Curto, Helena
Morais, Carlos
Mortágua, Maria João
Mira, Madalena Romão
Santos, Sofia José
Palavras-chave: Relações Internacionais
Paradiplomacia
Lisboa
Data: 2017
Editora: OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa
Citação: MOITA, Luis (coord.) - A internacionalização de Lisboa: Paradiplomacia de uma cidade.Lisboa: OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa, 2017
Resumo: aevolução da situação internacional parece favorecer o papel das cidades como pontos fulcrais das dinâmicas sócio-económicas, culturais e mesmo políticas que atravessam o nosso mundo. isso não se explica apenas pela recente emergência de autênticas cidades-estado como Hong-Kong e singapura, nem sequer pela crescente ur banização dos habitantes do planeta, nem mesmo pela expansão das grandes metrópoles que, nos vários continentes, são classificadas como “cidades globais”. averdade é que os poderes locais, sobretudo os das grandes concentrações urbanas, perfilam-se hoje como actores da própria vida internacional e desenvolvem uma intervenção activa que interfere poderosamente nos processos globalizados contemporâneos. Poderá mesmo admitir-se que, no panorama do actual enfraquecimento ou fragilização dos centros de decisão política ao nível dos governos centrais, outros intervenientes adquirem protagonismo, como é o caso das firmas transnacionais, mas também certamente das cidades. Por alguma razão, alguns pensadores têm admitido a possibilidade de caminharmos para um sistema de tipo hanseático, numa referência ao que ocorreu na vasta área ribeirinha do Mar báltico, a partir dos finais da idade Média, numa experiência protocapitalista, em que, na ausência de um poder político unificador, a gestão dessa zona era assegurada por uma aliança de cidades (Lübeck, bergen, Hamburgo, riga...) e por uma liga de mercadores, a Liga Hanseática. sem podermos extrapolar artificialmente tal experiência, alguma analogia permite evocar esse antecedente, pois seguramente no nosso tempo as empresas multinacionais e as grandes metrópoles têm peso crescente na governação da teia global.
Revisão por Pares: no
URI: http://hdl.handle.net/11144/3006
ISBN: 978-989-8191-76-2
ISSN: 978-989-8191-81-6
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