Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11144/2766
Título: Migrações do moderno: arquitetura em angola e moçambique (1948-1975)
Migrations of Modernity: architecture in Angola and Mozambique (1948-1975)
Autor: Magalhães, Ana
Orientador: Tropical
Palavras-chave: Arquitetura do Movimento Moderno
África Lusófona
Colonial
Tropical
Le Corbusier
Património Arquitetónico
Architecture in the Modernist Movement
Lusophone African Countries
Colonial
Architectural Heritage.
Data: Jun-2016
Editora: CEACT/UAL
Resumo: A produção arquitetónica em Angola e Moçambique, durante as décadas de 50 e 60 do século XX, pode ser interpretada e enquadrada na difusão e receção dos modelos arquitetónicos veiculados pelo Movimento Moderno. Nestes antigos territórios ultramarinos, distantes do centro do poder metropolitano, muitos jovens arquitetos portugueses, recém-formados em Lisboa ou no Porto, que aí vivem e trabalham, procuram aplicar de um modo menos restritivo a gramática moderna. Este artigo analisa a arquitetura produzida nestes países africanos à luz do difícil equilíbrio entre a condição colonial e a afirmação da arquitetura moderna, diferenciando também a encomenda pública do papel fundamental da iniciativa privada. Independentemente das circunstâncias específicas destes dois territórios, dos diferentes períodos de tempo correspondentes às fases de desenvolvimento das obras ou das interpretações particulares dos seus autores, é notável um predomínio na absorção dos modelos veiculados pela obra e doutrina de Le Corbusier temperados pela assimilação do léxico e da plasticidade da arquitetura moderna brasileira. Mas como defendeu Dennis Sharp, a disseminação da arquitetura moderna não era monolítica e não resultava numa mera operação de cloning. África significou para os arquitetos que aí construíram um laboratório ideal de experimentação da linguagem moderna, não apenas na adoção desse vocabulário formal, mas também ensaiando técnicas de construção e de adaptação à geografia e ao clima tropical.
Architecture in Angola and Mozambique in the 1950s and 1960s may be interpreted in terms of the dissemination and reception of the Modernist architectural models. In the former Portuguese colonies, away from the power of the country’s capital, many young Portuguese archite cts, recent graduates from the University of Lisbon or of Oporto, were practicing a less restrictive mode of architecture. This paper aims to study the architecture produced in these African countries in view of the balance required between the territories’ status as colonies and Modernist architecture, as well as the difference between construction via public commissions and via private enterprise. Regardless of the specific circumstances linked to the two territories, the different periods the constructions took place and the specific interpretations of their authors, the predominance of the models and theories of Le Corbusier mixed with the vocabulary and plasticity of modern Brazilian architecture is rather remarkable. As Dennis Sharp stated, the dissemination of Modernist architecture was not monolithic nor a mere cloning process. The architects who built in Africa were allowed to create there an ideal laboratory for experimenting Modernist language, not just in terms of adopting that formal vocabulary but also as a place to experiment construction techniques and adapting them to the geography of the territory and the tropical climate.
Revisão por Pares: yes
URI: http://hdl.handle.net/11144/2766
ISSN: 2182-4339
Aparece nas colecções:ESTUDO PRÉVIO - 09 [verão 2016]

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