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Título: A gestão das relações de trabalho e a mudança do modelo gerencial: o caso da Fundação Hospitalar de Saúde de Sergipe
Autor: Nunes, Igor Coelho
Orientador: Gonçalves, Amilcar Santos
Palavras-chave: Novo Modelo de Gestão
Produtividade.
Reforma Sanitária
Relações com Trabalhadores
Agilidade e Eficiência
Qualificação
Data: 11-Jul-2013
Resumo: Este estudo foi desenvolvido no âmbito da Fundação Hospitalar de Saúde de Sergipe, tendo o objetivo de observar e descrever o projeto de criação e implantação da Fundação Pública de Direito Privado como um novo modelo de gestão para operação das ações de saúde pública no Sistema Único de Saúde como parte importante da reforma sanitária. O Sistema Único de Saúde promoveu o desafio de assegurar a prestação de serviços de saúde pública de forma universal e integral sem distinção ou descriminação de qualquer usuário que necessite acessar um serviço. A premissa de se constituir um novo modelo gerencial que assegurasse maior agilidade nos processos de contratação de serviços e aquisição de produtos e com maior autonomia e independência conduziram o Governo do Estado de Sergipe a criação das Fundações Públicas de Direito Privado, como alternativa de uma gestão que pudesse atender apenas de forma mínima a burocracia eminentemente presente nos órgãos operativos da administração pública direta. Porém mesmo com a prerrogativa da concessão de autonomia sem perda de controle, o modelo provocou polêmicas e fora alvos de ações judiciais contrárias, tanto pela compreensão de perda de comando pelo estado como na mudança do regime de contratação de pessoal passando do regime estatutário para o celetista. Diante de toda polêmica provocada e pela curiosidade acerca da aceitação e eficiência de um novo modelo de gestão, conduziu o desenvolvimento deste trabalho que além de uma observação da trajetória visa expor o impacto causado nas relações com os trabalhadores que são os reais operadores do Sistema. Percorrendo esse caminho a pesquisa demonstrou uma insatisfação dos trabalhadores, principalmente em relação aos gestores e suas estratégias e que pela mudança muito grande entre o modelo proposto e realmente implantado, não deve-se condenar ou validar o modelo como uma estratégia de sucesso, pois na trajetória de implantação perderam-se a capacidade de implantação de instrumentos de gestão que poderiam assegurar melhores relações com os trabalhadores e consequentemente potencializar os resultados com a qualificação e aumento da produtividade.
Revisão por Pares: no
URI: http://hdl.handle.net/11144/208
Aparece nas colecções:BUAL - Dissertações de Mestrado
DCEE - Dissertações de Mestrado

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