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http://hdl.handle.net/11144/2088
Title: | O equilíbrio peninsular |
Authors: | Tomé, Luis |
Issue Date: | 2000 |
Publisher: | OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa |
Abstract: | A doutrina estratégica e a prática político-diplomática portuguesas quase sempre foram a de afirmar a identidade num exercício de descontinuidade ou mesmo de contraposição relativamente à Espanha. Essa descontinuidade estava bem expressa no facto de, até há pouco tempo atrás, não partilharmos praticamente nenhuma relevante organização económica ou de defesa com os nossos vizinhos. Hoje, porém, a situação é radicalmente diferente. O membership de Portugal e da Espanha é praticamente coincidente: os dois países ibéricos estão inseridos no mesmo sistema colectivo de defesa e participam praticamente nas mesmas organizações, em particular na União Europeia. Entretanto, reforçaram-se os laços e aprofundaram-se as relações entre os dois Estados da Península, diluindo-se a desconfiança de séculos. Que significa esta evolução estratégica? Será esta aproximação reflexo das tendências "iberistas"? Por outro lado, o desequilíbrio visível entre Portugal e a Espanha a muitos níveis, nomeadamente nos timings de modernização, parece deixar a sociedade portuguesa à mercê do "fantasma espanhol" e do seu expansionismo económico, perigo tanto maior se a Europa considerar esse desfasamento um dado adquirido e definitivo, conferindo à Espanha o exclusivo ou a hegemonia na representação do espaço peninsular. Que significa isto? Será que Portugal está condenado a ser uma mera região da Península tutelada por Madrid? |
Peer Reviewed: | no |
URI: | http://hdl.handle.net/11144/2088 |
ISBN: | 972-8179-30-8 |
Appears in Collections: | OBSERVARE - JANUS 1999-2000 - Dinâmicas e tendências das relações externas |
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