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Título: Religiões e teorias das relações internacionais hoje
Autor: Reis, Bruno Cardoso
Data: 2007
Editora: OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa
Resumo: As Relações Internacionais (RI) surgiram como uma disciplina explicitamente secularizada, limitada apenas ao período posterior à paz de Vestefália de 1648, precisamente porque nessa conferência de paz ter-se-ia estabelecido o princípio da exclusão do religioso da política internacional. Portanto, o estudo das RI nada deveria ter a ver com o estudo das religiões. Durante muito tempo esta noção não pareceu problemática pois os factos da vida internacional pós-1945, o período de afirmação das RI, pareciam confirmá-la. Mas uma série de acontecimentos vieram colocá-la em questão: a eleição de um papa polaco, João Paulo II, em 1978, e o seu protagonismo na fase final da Guerra Fria; a proclamação de uma República Islâmica no Irão, em 1979, com Khomeini como líder; e, nesse mesmo ano, o início da guerrilha islamista no Afeganistão em resposta à invasão soviética. A forma como a Guerra Fria acabou veio reforçar este questionamento, com a crise do comunismo, o principal movimento ateísta de massas, e a multiplicação de Estados em colapso, como resultado de conflitos identitários, por vezes com uma componente religiosa.
Revisão por Pares: no
URI: http://hdl.handle.net/11144/1262
ISBN: 989-619-094-1
Versão do editor: http://janusonline.pt/2007/2007_4_1_4.html
Aparece nas colecções:OBSERVARE - JANUS 2007 - Religiões e política mundial

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