Repositório Colecção:
http://hdl.handle.net/11144/1766
2024-03-28T03:49:05ZTurismo ecológico: uma via para o desenvolvimento sustentável em S. Tomé e Príncipe
http://hdl.handle.net/11144/6606
Título: Turismo ecológico: uma via para o desenvolvimento sustentável em S. Tomé e Príncipe
Autor: Brito, Brígida
Resumo: Em contexto insular africano, o turismo é definido como um meio para alcançar o desenvolvimento integrado e de longo termo, no sentido da sustentabilidade. Em São Tomé e Príncipe, apesar de permanecer residual no que respeita ao número de chegadas internacionais e às receitas geradas, o sector tem vindo a ser promovido e potenciado, em particular nas iniciativas de pequena dimensão orientadas para o envolvimento comunitário. As experiências centradas na população local e orientadas para a preservação ambiental e conservação de espécies é uma realidade. São analisados casos de desenvolvimento turístico formais e informais, bem como identificadas potencialidades e factores constrangedores para o incremento do turismo.2005-03-15T00:00:00ZA estagnação secular e os seus efeitos nas estruturas de poder global
http://hdl.handle.net/11144/5194
Título: A estagnação secular e os seus efeitos nas estruturas de poder global
Autor: Morais, Henrique Nuno Esteves Correia dos Santos
Resumo: Vivemos tempos incertos na Economia e nas Relações Internacionais.
A primeira vê ressurgir o espetro da estagnação, quiçá secular, num fenómeno assimétrico,
tanto na sua materialização geográfica como nos seus efeitos, enquanto nas Relações
Internacionais os tradicionais mecanismos e instrumentos de poder reconfiguram-se, juntandose à força militar e económica o poder suave, de outras armas, num mundo progressivamente
mais global e digitalizado.
Neste trabalho pretendemos avaliar o que a ciência nos diz sobre o fenómeno da estagnação
secular e validar até que ponto se pode considerar estarem algumas das mais importantes
economias avançadas a viver esse cenário. Desenvolvemos análise similar para os equilíbrios
de poder mundial, observando também como se situam as principais forças de poder nacional
no contexto atual e como tem sido a sua evolução, apartir da análise de um vasto conjunto de
indicadores, nalguns casos compósitos.
Centrámos a nossa análise em dois países, os Estados Unidos e a China, convictos que estamos
de se tratarem das maiores potências económicas da atualidade, com a China a ameaçar tornarse a muito curto prazo a mais poderosa economia do planeta, enquanto os norte-americanos,
embora pareçam ver progressivamente atenuar-se a sua superioridade económica vão
resistindo, pelo menos na aparência, mais firmemente à perda da primazia enquanto potência
global, nas suas mais variadas dimensões.
Desenvolvemos uma reflexão e uma análise críticas sobre as possíveis implicações que este
novo normal económico, o de uma estagnação secular muito provável nos EUA mas ausente
na China, poderá ter nos equilíbrios de poder global nas próximas décadas. Começámos com
o estado da arte em termos dos três grandes debatesque motivaram este estudo, nomeadamente
em torno da estagnação secular, da evolução da política monetária e da influência do poder
económico na esfera diplomática e nas dinâmicas de poder globais. Prosseguimos com a
caracterização da estagnação secular e com os seus efeitos nas dinâmicas de poder, para
concluirmos com a identificação das transformações necessárias para evitar a eternização do
fenómeno da estagnação secular.
Mais do que pretender identificar um novo paradigma nos equilíbrios de poder foi nosso
objetivo dar um contribuo, quiçá modestamente inovador pela forma de abordagem seguida,
para uma reflexão sobre as consequências que poderão advir para a própria política económica e para os equilíbrios de poder mundial de décadas de fraco crescimento económico, baixas taxas de juro e quase ausência de inflação.2021-07-07T00:00:00ZGeopolítica e migrações internacionais no mediterrâneo no século XXI: a crise do Mediterrâneo
http://hdl.handle.net/11144/5005
Título: Geopolítica e migrações internacionais no mediterrâneo no século XXI: a crise do Mediterrâneo
Autor: Lopes, Joana Ramos Vidal Gomes
Resumo: O estudo “Geopolítica e Migrações Internacionais no Mediterrâneo no Século XXI – A
Crise do Mediterrâneo” considera a geopolítica e a problemática das migrações
internacionais no Mediterrâneo no século XXI (até 2018), analisa a pressão dos fluxos de
refugiados na Europa e os desafios e efeitos que comporta a diferentes níveis do sistema
internacional e pondera eventuais desenvolvimentos futuros.
O presente estudo visa dar uma contribuição para a promoção de melhor compreensão da
génese – tensões, guerras e conflitos, entre outras causas – da deslocação forçada de
grandes contingentes humanos (migrantes e refugiados) no Mediterrâneo no início do
século XXI (até 2018).
A crise dos refugiados do Mediterrâneo tem uma dimensão humanitária pelo elevado
número de mortes e desaparecimentos detetados nas rotas de travessia do Mediterrâneo
utilizadas por refugiados e migrantes para chegarem à Europa.
A crise dos refugiados tem consequências regionais e globais, nomeadamente a nível da
segurança dos Estados, das políticas de migração e integração das populações deslocadas
e comporta desafios para os países das fachadas do Mediterrâneo, quer para os Estados
emissores quer para os Estados recetores de migrantes e de refugiados e tem uma
dimensão prospetiva.
A presente investigação examina as políticas desenhadas pela União Europeia para dar
resposta à crise dos refugiados e pondera desafios futuros.
Na presente investigação, Geopolítica e Migrações Internacionais no Mediterrâneo no
Século XXI (até 2018) – a Crise do Mediterrâneo, adota-se uma abordagem
pluridisciplinar com contributos de várias disciplinas – Economia, Direito Internacional,
História, Sociologia, Demografia – e confere-se relevo à Geopolítica na análise da
geopolítica do Mediterrâneo, a Teorias das Migrações Internacionais no estudo dos fluxos
de refugiados no Mediterrâneo, à concetualização teórica da Segurança Internacional e
Segurança Humana e a teorias das Relações Internacionais.
O presente estudo engloba três ângulos de análise – Geopolítica do Mediterrâneo,
Migração Internacional no Século XXI (até 2018) e Segurança Regional e Global no
Mediterrâneo – e uma visão prospetiva.2021-02-22T00:00:00ZThe cartographic representation of political space: a theoretical challenge for the fields of geopolitics and international relations
http://hdl.handle.net/11144/3379
Título: The cartographic representation of political space: a theoretical challenge for the fields of geopolitics and international relations
Autor: Boria, Edoardo
Resumo: In recent years the issue of space has returned to arouse the interest of those who study
international politics from various disciplinary perspectives. If during bipolarity there was
little interest in spatiality, both because its dual scheme was highly evident and because the
two ideologies of reference explained the reality according to factors which were substantially
indifferent to space (the class struggle and popular democracy on the one hand and market
laws and liberal democracy on the other), the end of the Cold War has made it appropriate
once again to wonder about which spatial paradigm lies at the base of the international
system: Unipolar? Bipolar (USA vs. China)? Multipolar? Apolar? In addition, considerations
on political spatiality become necessarily relevant today in the analysis of the processes of rearticulating regional areas and new relationships between global and regional dynamics.
But a new interest in the spatial dimension of politics today pervades the entire, vast field
of Social Sciences, from Political Geography to the Philosophy of Law and Politics, as well as
International Law, History of Political Thought, History, Economy, Regional Studies and,
obviously, International Relations. This wide-ranging rethink of political space implies a
redefinition of the traditional categories, beginning with that of borders, which in recent years
has aroused the very lively and prolific field of Border Studies.
Starting from the observation of this recent evaluation of space as an explanatory device
for the understanding of politics, this research focuses on one specific aspect: its cartographic
representation. The interest in this topic is justified by the recent critical turn in map studies,
which has produced an epistemological revision and focused attention on the rhetorical power
and performative quality of the map. This provoked a re-examination of the meaning and
political value of cartography, to which this study intends to make a contribution.
After a close examination of the phenomena which lie at the basis of the research, it must
finally be asked if the novelty of the current political and intellectual context about the themes
of political space have consequently produced updates, and if so which, in the way of
representing political spatiality. The conclusions of the reflection lead us to believe that there
are indeed promising signs of renewal, however not yet enough to overthrow the primacy of
the cartographic model of modernity in favour of a fully postmodern paradigm.2017-10-30T00:00:00Z