Repositório Colecção:
http://hdl.handle.net/11144/105
2024-03-29T06:00:19ZO navio no tratado. Enquadramento interpretativo e sistematização da informação (a arquitectura naval nos finais do XVI a meados do séc. XVII)
http://hdl.handle.net/11144/918
Título: O navio no tratado. Enquadramento interpretativo e sistematização da informação (a arquitectura naval nos finais do XVI a meados do séc. XVII)
Autor: Martins, Adolfo Silveira; Teixeira, António; Fraga, Tiago Miguel
Resumo: Conhecer o navio não poderá se reduzir a um conhecimento genérico de
cada uma das estruturas modelares, mas ao saber de um complexo conjunto de indicadores que nos estabeleçam a forma, as características, a dinâmica, a inter relacionalidade
entre todos os componentes arquitetónicos e estruturais. Conhecer o navio é também
saber interpretar os procedimentos de construção emtodas as suas variantes e os normativos ou regras que foram aplicadas. Com base no estudo da coleção de manuscritos
dos finais do século XVIe do XVII, promovemos a sistematização e definição de um padrão
que determine a caracterização de cada um dos modelos aí inscritos. Com o recurso a
uma base relacionável, não só nos é permitido avaliar um conjunto de informações sobre
cada navio, como os podemos relacionar e determinarem diferença e conformidade. Em
complementaridade recorremos ao desenho vectorial tridimensional para facilitar a interpretação e assim melhor validar a informação.2013-01-01T00:00:00ZOs estabelecimentos artísticos do Museu de História Natural do Palácio Real da Ajuda e a viagem filsófica de Alexandre Rodrigues Vieira
http://hdl.handle.net/11144/709
Título: Os estabelecimentos artísticos do Museu de História Natural do Palácio Real da Ajuda e a viagem filsófica de Alexandre Rodrigues Vieira
Autor: Faria, Miguel Figueira de
Resumo: Na segunda metade do século XVIII, em consequência do impulso da política pombalina, verificou-se em Portugal uma proliferação das escolas de desenho e do número de oficiais formados naquela arte.1992-01-01T00:00:00ZImagens de Santa Cruz: os primeiros testemunhos visuais europeus do Brasil: da Utopografia à Topografia
http://hdl.handle.net/11144/699
Título: Imagens de Santa Cruz: os primeiros testemunhos visuais europeus do Brasil: da Utopografia à Topografia
Autor: Faria, Miguel Figueira de
Resumo: O artigo reúne as primeiras representações visuais sobre o Brasil na arte portuguesa do século XVI, estabelecendo um paralelo com as criações de outros países
europeus sobre o assunto, tendo presente o respectivo impacto filosófico e ideológico
na cultura e mentalidade da época. Da “Utopografia à Topografia” desenvolve-se
o processo da passagem das imagens ideologicamente preformatadas pela cultura
ocidental para as primeiras representações realistas dos habitantes e da natureza
do Novo Mundo. Sublinha-se, por outro lado, a inovação introduzida pelos artistas
portugueses nos programas iconográficos tradicionais da pintura europeia contemporânea, nomeadamente na contextualização das representações do ameríndio na
arte sacra e na sua respectiva inserção no universo civilizacional do Cristianismo.
Salienta-se a forma reservada como a divulgação das imagens sobre o Brasil e seus
habitantes circulou em Portugal através de criações únicas, da pintura à iluminura, no quadro de um “tacito silêncio visual”, em contraste com a ampla circulação
europeia decorrente do desenvolvimento da indústria da gravura e da edição ilustrada e das suas consequentes utilizações como arma de propaganda. Finalmente
acrescenta-se ao corpus de imagens primitivas do Brasil e seus habitantes uma nova
representação inserida no chamado “Livro de Horas de D. Manuel I”.2010-05-01T00:00:00ZGrupos empresariais portugueses, da República ao Estado Novo(1910-1974). Balanço histotiográfico e novos dados
http://hdl.handle.net/11144/696
Título: Grupos empresariais portugueses, da República ao Estado Novo(1910-1974). Balanço histotiográfico e novos dados
Autor: Faria, Miguel Figueira de; Mendes, José Amado
Resumo: A história empresarial em Portugal tem as suas raízes no século XIX e na primeira metade do
século XX. Contudo, foi na segunda metade deste século e, em particular, nas últimas três
décadas que aquela mais se desenvolveu. Começou por se afirmar no âmbito bancário – por
iniciativa das instituições, recorrendo aos próprios funcionários, nem sempre familiarizados com
a metodologia da investigação histórica –, para posteriormente vir a interessar igualmente a
outros sectores económicos e a investigadores profissionais, ligados às universidades e/ou a
centros de investigação.
A maior parte das obras publicadas, salvo raras excepções, reporta-se a empresas consideradas
individualmente ou aos seus fundadores. Todavia, nos últimos anos têm vindo a despertar
atenção as famílias e as grandes empresas familiares, assim como os grupos económicos, muitos
deles constituídos com base familiar. Como foi sublinhado por Maria Antónia P. de Lima – que
estudou um grupo de famílias ligadas a grandes empresas –, quase todas as famílias com que
trabalhou estão a compilar a história das suas famílias ou das empresas, acrescentando: «A
elaboração de histórias de família e de histórias de empresa tem uma enorme importância, pois
cria uma espécie de versão oficial dos acontecimentos mais marcantes, contribuindo assim,
decisivamente, para a consolidação do projecto dinástico das famílias». Como nota a autora, há
casos em que é um elemento da própria família que elabora a sua história, como sucedeu com
família Ferreira Pinto Basto que criou a Vista Alegre, em 1824 (BOBONE, 1997). Ainda
segunda a autora, «a maior parte destes trabalhos é elaborada, sobretudo, a partir de duas
perspectivas: a) enaltecer o carácter empreendedor, dinâmico e exemplar dos fundadores ou de
alguns dos seus sucessores; b) fornecer ferramentas que sirvam de “manual de sobrevivência” a
essas empresas e a essas famílias, por parte de empresas de consultoria, especializadas nesta
área» (LIMA, 2003: 51 e 131).
Trata-se, porém, de um tipo de investigação ainda relativamente recente e que urge prosseguir,
para melhor se compreender a evolução económica,social e política da história mais recente do
país. Também na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa se encontra em curso
um projecto de investigação sobre algumas das grandes empresas/grupos do Estado Novo,
coordenado por Álvaro Ferreira da Silva e queintegra outros investigadores. Na presente
comunicação far-se-á um balanço historiográfico sucinto da investigação efectuada e, em
seguida, focar-se-ão a origem e a evolução de alguns grupos económicos relevantes, durante a I
República, o Estado Novo e no período de transição do pós-25 de Abril de 1974.2011-09-01T00:00:00Z