Repositório Colecção:http://hdl.handle.net/11144/522024-03-29T13:26:09Z2024-03-29T13:26:09ZO olhar do império inglês sobre a cidade de Lisboa nos guias de viagem Murray, 1850-1890Giandini, Francisca Rijarda Aristóteleshttp://hdl.handle.net/11144/51802021-09-03T09:45:03Z2021-06-18T00:00:00ZTítulo: O olhar do império inglês sobre a cidade de Lisboa nos guias de viagem Murray, 1850-1890
Autor: Giandini, Francisca Rijarda Aristóteles
Resumo: Em 1836 a editora John Murray publica o primeiro Handbook for Traveller on the Continent
antecipando-se, em um ano, a ascensão da Rainha Vitória ao trono inglês. Assume-se, a partir
de então, como organizador e condutor das narrativas comparativistas de progresso, do
desenvolvimento e da modernidade, do império, por meio do inglês que viaja. Estabelece a série
guionista que desenvolverá narrativas imperiais para os espaços urbanos em quase todos os
continentes, exceto América do Sul. Nossa investigação apresenta uma análise do início do
turismo organizado e serial tendo por objeto, e fontes privilegiadas, as publicações do
Handbook for Travellers in Portugal. Section. Lisbon, entre 1855 e 1887. A série, em cinco
edições, representa o olhar expressivo de poder “brando”, cultural e ideológico, do império
britânico sobre a cidade de Lisboa, ao estabelecer o que é digno para o viajante inglês. A
pesquisa contribui, de maneira pioneira em língua portuguesa, para o reconhecimento de
personagens importantes para a história do turismo e para análise crítica do guia de viagem
moderno. A investigação, para tal, apoia-se nas fontes quantitativas e qualitativas do Arquivo
John Murray (Biblioteca Nacional da Escócia).2021-06-18T00:00:00ZCentro Interpretativo e Roteiro Arqueológico para o concelho de Trancoso: Época Clássica e Idade MédiaFranco, Maria de Fátima Barreiros da Silvahttp://hdl.handle.net/11144/45672020-07-15T09:36:12Z2020-03-30T00:00:00ZTítulo: Centro Interpretativo e Roteiro Arqueológico para o concelho de Trancoso: Época Clássica e Idade Média
Autor: Franco, Maria de Fátima Barreiros da Silva
Resumo: Este trabalho centra-se numa proposta de criação de um Centro Interpretativo e de um
Roteiro Arqueológico no concelho de Trancoso, direcionados para a valorização, preservação e
sustentabilidade do património cultural, nomeadamente do património arqueológico. Por
conseguinte, são averiguados os conceitos mais relevantes para o entendimento do ato em estudo:
património, desenvolvimento local e turismo.
Foi ainda preocupação a análise destas concepções, tendo em conta as abrangências do
turismo e da educação patrimonial, num desenvolvimento sustentável do Património Cultural, na
área correspondente ao concelho de Trancoso, através do esclarecimento e auto
responsabilização das comunidades locais.
Tendo o território, com a sua orografia, potencialidades para se notabilizar como produto
turístico, adiciona-se a necessidade da elaboração de estratégias de desenvolvimento na região.
Esta herança única, revela a grandeza do património arqueológico e cultural da região que,
juntamente com o promissor projeto do Centro Interpretativo e do Roteiro, permitirá um melhor
entendimento das raízes e história local.
Além disso, uma comunidade mais instruída permitirá colaborar no seu reconhecimento e
valorização, contribuindo para o desenvolvimento económico e social, através da criação de
pequenas empresas e associações, valorização do artesanato, da gastronomia, da hotelaria,
transportes, agricultura, serviços e fomentando a empregabilidade e o conhecimento para a vida.2020-03-30T00:00:00ZO vintismo e a criminalidade: 1820/1823Subtil, Joséhttp://hdl.handle.net/11144/40422019-02-27T02:07:16Z1986-01-01T00:00:00ZTítulo: O vintismo e a criminalidade: 1820/1823
Autor: Subtil, José
Resumo: A revolução de 1820 constitui um momento importante para a compreensão da Sociedade Oitocentista, em especial a sua primeira metade. A historiografia portuguesa do nosso século (1) - a partir des obras de Julião Soares de Azevedo (2) e Fernando Piteira Santos (3) - passou a dedicar-lhe particular atenção, na explicação da sua eclosão, características orientadoras, e razões do insucesso da que foi a primeira experiência liberal em Portugal, Depois de o Prof. Joel Serrão fazer uma primeira sintese sobre o vintismo (4), coube a um grupo de historiadores da Universidade de Coimbra - na década de setenta - sob a orienta- ção do Prof. José Sebastião da Silva Dias, contribuir para o impulso à investigação deste importante periodo da História Contemporânea Portuguesa (5). Um historiador francês - o Prof. Albert Silbert (6) - passava, também, a interessar-se pela revolução portuguesa, dedicando particular atenção ao estudo do movimento peticionário dirigido às Cortes Liberais (7), sobretudo nas questões agrárias. Eram abordados, desta forma, problemas económico-sociais e ideológico-políticos da revolução. Já nos finais dos anos 70, inícios da presente década, dois acontecimentos assinaláveis enriquecerão o saber e actualidade do estudo sobre o primeiroliberalismo português.
Descrição: Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Nova de Lisboa1986-01-01T00:00:00ZGentes e Terras de Soure e Ega (1508). Estudo de antroponímia e toponímiaVarelas , Carlos Manuel Simõeshttp://hdl.handle.net/11144/39922019-01-05T02:13:33Z2018-12-17T00:00:00ZTítulo: Gentes e Terras de Soure e Ega (1508). Estudo de antroponímia e toponímia
Autor: Varelas , Carlos Manuel Simões
Resumo: Procedemos ao estudo das comendas de Ega e de Soureatravés da análise antroponímica
e toponímica dos respectivos tombos da visitação manuelinos datados de 1508. Os nomes
pessoais são um importante testemunho da época e dasociedade, revelando relações familiares,
cargos, ofícios e particularidades de cada indivíduo nomeado; no mesmo sentido acrescenta-se
a utilização de indicações toponímicas que forneceminformação variada sobre aglomerados
populacionais, culturas, relevo e recursos hídricos. Ega e Soure foram pontos-chave na defesa
de Coimbra no período da Reconquista que gradualmente perderam a sua importância militar
em favor do crescimento económico. Soure possuía algumas características urbanas
remanescentes do século XII, derivadas da sua importância defensiva e do facto de ter assumido
a dignidade de sede da Ordem do Templo; Ega, de cariz mais rural, apresentava os seus bens
de forma dispersa. A produção agrícola incidia maioritariamente no cultivo do cereal, sendo
acompanhada pela vinha e a oliveira. Devido à sua importância económica e ao afrouxamento
dos votos de pobreza e castidade impostos pela Ordem, a dignidade de Comendador oferecia a
possibilidade de enriquecimento, de manter status social ou mesmo de ascender nessa
hierarquia, sendo à época cargo (sem deixar de ser um encargo) cobiçado pela nobreza. As
propriedades de Ega e de Soure situavam-se essencialmente no Vale do Mondego a sul de
Coimbra, beneficiando desta posição, da fertilidadedas suas terras e da abundante rede fluvial
para o incremento da sua economia.2018-12-17T00:00:00Z